Gémeas siamesas fazem revelações sobre vida sexual

Tinham uma esperança de vida de apenas três dias, mas gémeas siamesas já têm 22 anos e fazem muitas revelações sobre os desafios de uma vida conjunta.

Quando nasceram foi-lhes dado três dias de vida. Mas já passaram 22 anos e Lupita e Carmen Andrade continuam a levar uma vida normal. Que, admitem as gémeas siamesas, está cheia de “desafios”. Aos quais não escapa a vida sentimental e sexual das irmãs. Até porque só uma das gémeas é que tem namorado.

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Lupita assume-se como assexual. Por sua vez, Carmen namora com Daniel, um jovem que conheceu numa aplicação de encontros online. Sendo que esta relação obriga a várias conversas com a irmã. Obviamente, sou transparente sobre tudo. É um processo de aprendizagem para todos. Tivemos de discutir os limites que são aceitáveis e os que não são”, conta à FEMAIL.

“Tivemos de discutir os limites que são aceitáveis”

Apesar do namoro, Carmen e Daniel optaram, para já, em não ter relações sexuais. O casal prefere focar-se na “amizade íntima”. Na hora de dividir a cama, está tudo planeado. “É engraçado por fico acordada até mais tarde do que a Lupita. Mas quando o Daniel dorme, adormeço rapidamente. E ele fica a falar com ela. Às vezes sinto-me mal porque quero passar muito tempo com o Daniel”, diz Carmen ao Today. “Por isso, tentamos chegar a acordo. Por exemplo, a Lupita escolhe onde vamos jantar ou que atividade vamos fazer”, acrescenta.

“Daniel e eu adoramos crianças, mas não queremos filhos”

Carmen conta ainda que casar é algo que não faz parte dos seus planos. Preferindo ser “parceira de vida” com a pessoa certa. A jovem sabe também que engravidar não será possível. “Daniel e eu adoramos crianças, mas não queremos filhos”, revela ao Jubileu. “Lupita e eu não podemos engravidar. Temos endometriose e também tomamos um bloqueador hormonal que nos impede de menstruar”, conta. Para já, as gémeas estão focadas nas carreiras. Sendo que ambas desejam trabalhar como veterinárias. São também apaixonadas por moda e gostam de fazer as próprias roupas.

Algo que dificilmente irá acontecer é uma operação que separe as gémeas. Até porque é algo que poderia resultar na morte de ambas ou que iria exigir longos anos de tratamentos intensivos. “Estivemos juntas a vida toda. Não é como se sentíssemos falta da nossa independência. É tudo o que já conhecemos, certo?”, termina.

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Texto: Bruno Seruca
Fotos: Reprodução Intagram

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