Chimpanzé de estimação ataca e arranca mãos e rosto de mulher

Charla Nash foi atacada pelo chimpanzé Travis, que pertencia à amiga Sandra Herold. Apesar dos ferimentos devastadores, Charla sobreviveu.

Charla Nash afirma ter sido durante toda a vida uma sobrevivente e a maior prova chegaria no dia em que ficou com ferimentos extremos depois de ser atacada pelo chimpanzé da amiga. Travis, chimpanzé de estimação, atacou-a e arrancou-lhe o rosto e as mãos. O animal foi adotado por Sandra e Jerome Herold quando tinha apenas dias, depois de a mãe ter sido morta a tiro quando tentava escapar do Santuário do Chimpanzé, no Missouri, nos estados Unidos da América. Ao chegar a casa dos ‘pais’ adotivos, Travis recebeu o nome do cantor favorito de Sandra, Travis Tritt, e tornou-se imediatamente parte da família. O casal andava sempre acompanhado pelo macaco. Viajavam frequentemente em trabalho e até o levavam às compras.

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Chimpanzé atacou Charla ao vê-la com um dos seus brinquedos favoritos na mão

Charla Nash tinha 55 anos quando visitou, como era habitual, a amiga, Sandra. Durante a visita, Travis saiu a correr de casa com as chaves do carro de Sandra e Charla foi tentar trazê-lo de volta para casa. Inesperadamente, quando o chimpanzé viu Charla a pegar num dos seus brinquedos favoritos, atacou-a, mesmo conhecendo-a há anos. Sandra, que tinha 70 anos na altura, correu desesperadamente para ajudar a amiga. Socorreu-se de uma pá, atingiu Travis várias vezes e, inclusive, esfaqueou-o. «Para mim, tê-lo feito – espetar-lhe uma faca – foi como estar a espetar a faca em mim mesma. Sandra ligou o número de emergência, mas como Travis era conhecido e acarinhado por todos no local, os agentes julgaram inicialmente tratar-se de uma partida. Só quando os polícias ouviram o grito desesperado de Sandra «ele está a comê-la» souberam que se tratava de facto de uma emergência séria.

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Ferimentos foram tão graves que médicos e enfermeiros tiveram de receber ajuda psicológica

Quando a polícia chegou ao local, Travis mantinha-se agitado e ameaçador e Frank Chiafari, o agente que acorreu em socorro de Charla, teve de disparar várias balas até matá-lo. Para Charla, a vida nunca mais seria a mesma. Sofreu ferimentos terríveis, descritos como «horrendos» pelas equipas de emergência. Travis arrancou-lhe as mãos, o nariz, os lábios e os olhos e esmagou-lhe completamente os ossos do rosto. Foi operada durante sete horas e os ferimentos eram tão graves que os profissionais de Saúde que atenderam Charla ficaram traumatizados e tiveram de receber ajuda psicológica. Dois anos depois, Charla mantém o que sempre disse, toda a vida. «Sou uma sobrevivente.»

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