Depois de Diana Fialho, Rosa Grilo tem nova amiga: a socialite Maria das Dores

Rosa Grilo, suspeita de ter assassinado o marido, encontra-se em prisão preventiva a aguardar julgamento. Na cadeia tem feito várias amizades: depois de Diana Fiallho, Rosa é amiga agora de Maria das Dores.

Rosa Grilo revelou pormenores sobre a rotina que leva dentro da prisão. Através de cartas dirigidas à comunicação social, a suspeita de ter assassinado o triatleta revela ter uma nova amiga.

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Depois da amizade com Diana Fialho, Rosa Grilo tem estado muito próxima de Maria das Dores. Segundo o jornalista Hernâni Carvalho, a viúva tem contado com o apoio da socialite.

Maria das Dores foi julgada a 23 anos de prisão efectiva por ter mandado matar o marido, o empresário Paulo Pereira da Cruz, em janeiro 2007. Em causa estava um divórcio que a deixaria sem meios de subsistência para manter o seu nível de vida luxuoso.

Em tribunal ficou provado que o empresário foi atraído a um apartamento da Avenida António Augusto de Aguiar, arrendado pela família para se mudar do Lumiar para o centro da cidade. Ao chegar ao local, Paulo Pereira da Cruz foi surpreendido pelos dois homens contratados por Maria das Dores e morreu na sequência de dois golpes de marreta.

Dia-a-dia de Rosa Grilo

A mulher de Luís Grilo mantém algumas rotinas para passar o tempo. Entre leituras e cartas escritas à imprensa, a viúva tem frequentado a missa. Apesar de não ser católica, Rosa Grilo afirma que este é um ritual que a «motiva e dá confiança».

A biblioteca é também um espaço muito apreciado pela suspeita. Escreve muito, desde histórias a cartas que são divulgadas para o exterior sobre pormenores do crime e da sua vida encarcerada. A viúva afirma-se inocente e tem vindo a contar diferentes contornos sobre a vida de Luís Grilo. Para Hernâni Carvalho tratam-se de pormenores controversos criados por Rosa à medida que vai conhecendo os detalhes da investigação.

O que se pode esperar nos próximos meses?

Detida em setembro de 2018 pela prática de crimes de homicídio qualificado, profanação de cadáver e detenção de arma proibida, Rosa Grilo sempre esteve na mira dos investigadores. Apesar de ter comunicado o desaparecimento do marido a 16 de julho, de ter participado nas buscas para o encontrar – que duraram 39 dias – e de se dizer «em choque» com a forma como o companheiro tinha morrido.

A investigação do caso tem sido alvo de algumas controvérsias. Há provas que são encontradas manipuladas e fora do local do crime. Isto porque qualquer pessoa pode ter acesso à casa de Luís e Rosa Grilo. O local do crime já foi visitado por populares e jornalistas.

Caso seja declarado a especial complexidade do processo, o caso terá de enfrentar mais seis meses de investigação.

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Texto: Jéssica dos Santos - Conteúdos Digitais

 

 

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