Professora acusada de fazer sexo com aluno com problemas mentais

A professora dava aulas numa escola para crianças com necessidades especiais. Apesar de negar as acusações, foi despedida.

Uma professora está a ser investigada por ter mantido relações sexuais com um aluno de 16 anos com problemas mentais numa escola para crianças com necessidades especiais. Sandy Carazas-Pinez, de 33 anos, casada e com três filhos, fez sexo com o adolescente no carro pelo menos 12 vezes e enviou-lhe nudes, poses eróticas e dezenas de textos impróprios, de acordo com a mãe do jovem e provas obtidos pelo New York Post. Investigadores da polícia e do Ministério Público compilaram a troca de mensagens entre a docente e o adolescente, que frequentava a Escola Biondi, em Yonkers, às custas do Departamento de Educação da cidade.

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“Pareço uma pervertida”

O estabelecimento é gerido pela organização sem fins lucrativos Rising Ground, que já demitiu a professora. “Sei que para mim não vai ser fácil, vou sentir falta dos seus beijos, abraços e tudo o resto”, terá escrito Sandy ao aluno a meio de uma discussão sobre se deveriam “acabar com isto”. Em janeiro, terá enviado mensagens agressivas perante a ausência de resposta do jovem. “Durante todas as férias, excluíste-me […] diz-me que estás com outras professoras… não sou um pedaço de rabo sem sentimentos”.

Sandy Casarez-Pinez nega ter feito sexo com o estudante. “Nem sabia que havia essas alegações”, disse, acrescentando que não foi contactada pelos investigadores. “Ele dizia que me amava e eu apenas retribuía.” Disse ainda que o menor entrou uma vez no carro porque “pediu boleia e estava a nevar naquele dia”. Questionada sobre as fotos nuas, disse que o rapaz “tinha a password do meu telemóvel”. “Sinto falta do teu toque e beijos, não vou mentir… pareço uma pervertida”, será outra das mensagens encontradas pelos investigadores. A mãe disse que o filho disse às autoridades que os dois “acariciavam-se sexualmente” na aula.

“Viram-nos a fazer sexo?”

Numa chamada, o menino perguntou à docente a razão de ter sido “afastada” da escola. “Viram-nos a fazer sexo ou viram-me a entrar no carro? Não nos viram a fazer sexo, então qual é o problema?”, questionou. Sandy respondeu. “Dizem que éramos muito próximos… que era como se estivéssemos num relacionamento. E isso é ilegal. Primeiro, porque és menor de idade. Depois, porque sou tua professora”.

O adolescente sofre de uma combinação de esquizofrenia e transtorno de humor, disse sua mãe. “Estamos chateados e chocados com o comportamento de uma ex-professora que traiu os valores da escola ao se envolver com um aluno ”, disse a Rising Ground em comunicado. Até ao momento, Sandy não foi detida. “Se o meu filho não fosse afro-americano e os géneros tivessem invertidos, o professor já estaria algemado”, lamenta.

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Fotos: Reprodução Facebook

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