Médium entrevista Maddie: «O meu pai disse a um homem para me levar»

Uma médium norte-americana garante ter entrevistado Maddie McCann e que a menina desaparecida há 11 anos morreu e que o responsável é o pai.

Na entrevista a uma médium norte-americana, que garante que «Madeleine McCann está no Além», ficam a saber-se, acreditando nas capacidades mediúnicas desta mulher, vários pormenores relacionados com o desaparecimento de Maddie, que faria 16 anos no próximo dia 12 de maio. Maddie – filha de Kate McCann, antiga médica anestesista e de clínica geral, e Gerry McCann, cardiologista no Hospital Glenfield em Leicester – desapareceu de um apartamento de férias na noite de 3 de maio de 2007, na Praia da Luz, no Algarve. Quase 12 anos passados, garante-se que a criança então a fazer quatro anos «morreu», de acordo com o testemunho agora revelado por Elisa Medhus, que aparentemente fala com o filho Erik, que se suicidou, e que lhe traz notícias do ‘outro’ lado.

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Quem surge nesta perturbadora entrevista em vídeo é a irmã de Erik, que Elisa trata sempre pelo nome do filho morto, Erik. A conversa começa com o enquadramento do que se terá passado naquela noite e com as teorias de conspiração a partir daí produzidas. Depois, inicia-se a entrevista ao espírito de Madeleine. «Olá» – diz Maddie, no início desta entrevista [«que ainda se apresenta como uma menina pequenina», explica Erik].

«Maddie não quer revelar tudo» para não «magoar algumas pessoas»

«Maddie não quer revelar tudo. Diz que se o fizer pode magoar algumas pessoas», prossegue o intermediário da criança. Naquela noite, em que desapareceu, Madeleine revela que teve «um pesadelo». «Acordei. Acordei a chorar. E porque estava a chorar o meu irmãozinho acordou também. Eu chorava e chamava pela minha mãezinha. Mas ela não veio.»

«Deram-me remédios para eu voltar a  adormecer», ‘diz’ Maddie McCann

«Finalmente, a mãe e o pai apareceram. Eu estava frustrada porque eles demoraram muito a chegar. E porque eu tive de esperar muito tempo», recorda Maddie McCann. «Eles ficaram zangados por eu estar a chorar e por estar zangada. Depois, mandaram-me voltar a dormir. Disseram que eu ‘precisava de dormir’. E deram-me remédios para eu voltar a  adormecer.» Depois de, alegadamente, os pais de Madeleine deixarem a casa, «apareceu um amigo do paizinho», descreve a criança.

«Quando estava a ser carregada ao colo já tinha morrido»

Neste momento, Erik tenta perceber se, no momento em que «o amigo do pai» surge «para levá-la, ela ainda estava viva ou se já tinha morrido». E Madeleine acaba por dizer que «quando estava a ser carregada ao colo [pelo amigo do pai] já tinha morrido». – «Foi por causa dos medicamentos?» – pergunta Elisa Medhus. «Sim, foi overdose», responde Maddie. Elisa insiste em aprofundar o momento e pergunta se os pais sabiam o que tinha acontecido. Madeleine responde. «Só o meu paizinho.»

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Elisa pergunta se a mãe não sabia de nada e a resposta de Madeleine McCann é pronta. «Agora ela já sabe, mas na altura ainda não sabia. Fiquei confusa naquele momento porque o paizinho disse ao homem para me levar dali. Puseram-me num carro e levaram-me.» «O meu pai disse à Polícia que eu tinha desaparecido porque ‘não queria perder tudo’ aquilo por que tinha trabalhado tanto», justifica Maddie, que se recusa a dar os nomes de quem a transportou na viatura. Explica, porém, ter sido levada por «estradas sujas».

«Deitaram-me à água. Estou num sítio muito fundo»

«Não se livraram logo do meu corpo. Esconderam-me até perceberem o que fazer comigo e depois deitaram-me à água. Estou num sítio muito fundo, e há aqui navios [cargueiros] a passarem», retrata Madeleine.Erik supõe, pela paisagem que a menina lhe descreve, que poderá ser «um porto marítimo porque há muitos barcos de carga a passarem».

«As lições que os meus pais vão tirar disto estão por chegar»

«Perdoei os meus pais. As respostas estão a chegar e as lições que os meus pais vão tirar disto estão por chegar. A minha principal preocupação é a de proteger o meu irmão e a minha irmã. Não quero que aconteça o mesmo ao meu irmão e à minha irmã. Não culpo a minha mãe, mas ela está a proteger alguém que esconde coisas, mas a verdade vai saber-se.»

A longa entrevista, de uma hora, pode ser vista na totalidade aqui e prossegue com muitos mais pormenores, inclusive sobre a localização do corpo de Madeleine McCann.

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