Mãe deu calmante ao filho autista antes de afogá-lo no poço

Está presa preventivamente a mãe que atirou o filho autista ao poço. A autópsia ao corpo do jovem de 17 anos indica morte por afogamento.

Mãe deu calmante ao filho autista antes de afogá-lo no poço

A linha de tempo do homicídio começa a ganhar forma. Em 6 de de julho, Fátima Martinho, de 52 anos, ter-se-á dirigido ao poço para afogar o filho autista, Eduardo, de 17 anos, com o objetivo definido de matá-lo, equaciona a investigação da Polícia Judiciária (PJ). A mãe premeditou o crime e afogou Eduardo, em Cabanelas, Mirandela.

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Atira o filho autista ao poço, afoga-o e telefona a confessar o crime

Seriam 10h30 quando, depois de ter administrado calmantes ao filho, Fátima encaminhou o filho autista e epilético já sob efeito do medicamento, desde casa até ao poço, a três quilómetros, de um terreno vizinho ao seu. Mãe e filho terão chegado ao local do crime cerca do meio-dia e terá sido entre esta hora e as 14h00 que Fátima contactou o primo José Manuel Periquito e confessou o crime.

Funeral atrasado em 24 horas

Depois de empurrar Eduardo para o poço, que irá até aos cinco metros de profundidade, Fátima tê-lo-á afogado. O relatório medico-legal concluído nesta quarta-feira pelo Instituto de Medicina Legal de Mirandela indica ainda «dois ferimentos na cabeça» do adolescente, por certo provocados pela queda desamparada ao poço.

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Eduardo «era demasiado inocente para as crueldades deste Mundo»

As cerimónias fúnebres por Eduardo José, atirado ao poço e morto pela mãe decorreram apenas hoje, e não ontem, como esteve previsto, por causa da realização da autópsia. Os colegas da escola de Eduardo, em Vinhais, despediram-se com uma mensagem que contradiz a personalidade agressiva do adolescente autista e epilético. «O Edu era um menino especial. Meigo, querido e demasiado inocente para as crueldades deste Mundo.»

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