Homem submete pedido para tornar sexo como desporto oficial na Suécia

Quando um homem apresenta um pedido para tornar o sexo como desporto oficial, na Suécia, não há como evitar tirar-lhe o chapéu.

Homem submete pedido para tornar sexo como desporto oficial na Suécia

O sueco Dragan Bratic submeteu oficialmente um pedido para tornar o sexo como desporto oficial. De tudo quanto possa dizer-se, haverá forma mais eficaz de ‘desestigmatizar’ o tema na sociedade do que levar os ‘desportistas’ a ganharem uma medalha de ouro por esta nobre prática?

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Dragan Bratic é dono de vários clubes de strip-tease na área de Jönköping, na Suécia, e o grande argumento que apresenta é o facto de as calorias queimadas entre as quatro linhas do terreno de jogo – a cama – serem altamente consideráveis. Bratic destaca a importância do impacto físico e mental que o sexo tem nos seres humanos diariamente. Por estes motivos – além de outros, óbvios – inscreveu-se em janeiro como membro da Confederação Nacional de Desportos do país.

“Somos registados, temos um número de organização e é perfeitamente normal treinar e competir no sexo. Portant, trata-se de um desporto como qualquer outro”, diz Bratic, citado pelo P4 Jönköping. “A incorporação da orientação sexual como parte das táticas desportivas será um desenvolvimento inovador entre os países europeus.”

Bratic e a Federação Sueca de Sexo pediram ao país sediassem um “campeonato sexual de seis semanas”, que incluiria seis disciplinas, como sedução, massagens corporais, preliminares, sexo oral e resistência. Os casais também seriam julgados pela criatividade durante o sexo, comunicação artística e posições sexuais.

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Duas dezenas de pessoas de diferentes países participariam na competição, enquanto um painel de três juízes decidiria os vencedores do campeonato. Os participantes seriam julgados em vários aspetos da atividade sexual e a decisão final dependeria de vários fatores, como química entre o casal, conhecimento sobre sexo, nível de resistência e outros.

Qualquer casal com conhecimento de Kamasutra – a antiga escritura indiana sobre sexo e erotismo – receberia pontos bónus. A competição exigiria sessões de seis horas por dia, com partidas de 45 a 60 minutos. Infelizmente para Dragan Bratic e os eventuais desportistas, a Confederação Nacional do Desporto rejeitou o pedido, em abril.

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Björn Eriksson, então presidente da confederação, justificou a recusa com o facto de que tal prática desportiva “não atende aos nossos requisitos”. “Assim, rejeitamos o pedido.” Maryanne Fisher, sexóloga respeitada na Suécia, contrapõe-se à decisão. Afirma que “Ao contrário do Bowling, por exemplo, o sexo aumenta a auto-estima, a saúde cardiovascular, a intimidade emocional, melhora o sono e aumenta a imunidade.”

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