«A minha filha pegou na irmã e disse que queria atirá-la pela janela»

Foi sem dúvida nenhuma o maior susto da minha vida. Se já era uma mãe galinha, desde esse momento que passei a ser 50 vezes pior.

«A minha filha pegou na irmã e disse que queria atirá-la pela janela»

Drama de mãe revelado pelo nosso site Crescer. «Foi sem dúvida nenhuma o maior susto da minha vida. Se já era uma mãe galinha, desde esse momento que passei a ser 50 vezes pior. A Bianca nasceu há oito anos. Desde que me lembro, que ela sempre pediu um novo bebé lá para casa. Queria uma mana, como seria de esperar vindo de uma menina. Quando ela tinha cinco aninhos fui mãe pela segunda vez e tudo correu uma maravilha. A gravidez, a receção da bebé em casa… Foi tudo como sempre sonhei. Mas a Joana foi sempre uma bebé muito chorona.

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«Sofreu muito com refluxo e cólicas e, durante os primeiros meses, as coisas não foram fáceis para ninguém, inclusive para a minha filha mais velha. Para além de não perceber por que razão a irmã ainda não andava nem brincava com ela, a Bianca não sabia lidar com o choro da irmã. Começou a não querer sequer estar ao pé da bebé. Rejeitava-a. Dizia que não gostava dela porque as manas gostam umas das outras e não passam o tempo a chorar como a irmã dela fazia. Tentámos explicar tudo com muita calma e paciência, mas… era uma criança! Eram cinco anos. Ela era praticamente um bebé. Estava naquela fase em que não era pequenina, nem crescida. Há coisas que não iria entender como nós gostaríamos.

«Agarrei de imediato na Joaninha», conta a mãe que viveu este drama

«Até que certo dia, a Joana estava a dormir num bercinho que colocámos na sala para estar mais próxima de nós e a Bianca estava a ver desenhos animados. Fui sempre espreitando, claro. Até que ouvi a Joana a gemer e fui ver o que se passava. Nesse momento o meu coração parou! Não me perguntem como, nem porquê, mas a Bianca estava com a irmã ao colo e quando apareci só me disse: «Eu já não quero a mana. Vou mandá-la para a rua!» Fui a correr, desesperada por dentro, com medo que a deixasse cair ao chão e agarrei de imediato na Joaninha. Nesse momento percebi que as coisas eram mais graves do que alguma vez poderia supor. Conversámos na escola, explicámos o que se estava a passar e contámos o culminar da situação, que poderia ter sido uma desgraça (não que ela conseguisse abrir alguma janela de casa – temos os “cadeados” próprios de proteção -, mas… podia ter magoado a irmã de alguma forma).

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«Deram-nos total abertura para falar com a psicóloga da instituição e foi o melhor que fizemos. A Bianca começou a ter consultas e a relação com a irmã foi melhorando. Hoje são inseparáveis, mas confesso que vivi com muito medo e com o coração nas mãos durante um espaço alargado de tempo. Mas felizmente o que lá vai lá vai, mas já sabem, mães… Olhos bem abertos! Todo o cuidado é pouco!»

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