Rosa Grilo quer chamar mais quatro testemunhas e julgamento poderá ser reaberto

A leitura do acórdão do processo em que Rosa Grilo e António Joaquim estão acusados do homicídio do marido da arguida foi adiada no início de janeiro.

A defesa de Rosa Grilo pediu ao tribunal que sejam ouvidas novas testemunhas no caso da morte do triatleta Luís Grilo, assim como nova produção de prova relacionada com os seguros.

A decisão surge depois do tribunal ter feito alterações não substanciais à acusação. Se o pedido da defesa de Rosa Grilo for aceite, podem ser marcadas novas sessões de julgamento para a inquirição dessas testemunhas e a apresentação das novas provas por parte da defesa. Isto poderá traduzir-se  numa reabertura do julgamento de Rosa Grilo e António Joaquim.

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A leitura do acórdão do processo em que Rosa Grilo e António Joaquim estão acusados do homicídio do marido da arguida foi adiada no início de janeiro.

Apenas uma das quatro testemunhas já foi ouvida anteriormente. Trata-se de uma amiga de universidade de Luís Grilo que garantiu em tribunal que o triatleta lhe confidenciou que estava a ser “ameaçado” por um “parceiro angolano”. Quanto às restantes testemunhas, avança o Observador, duas delas são funcionários do departamento jurídico de duas seguradoras onde o triatleta tinha feito seguros de vida — que foram, na teoria da investigação, o móbil do crime e a terceira é alguém com ligações ao triatlo.

Agora cabe ao tribunal decidir se aceita os novos elementos apresentados pela defesa e caso tal aconteça, a audiência de julgamento será reaberta.

 

Texto: Marta Amorim | Fotos : DR

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