Coronavírus | Mapa interativo mostra números assustadores em todo o Mundo

Suécia é mais um dos países europeus a confirmar casos da infeção viral, depois de Itália, França, Alemanha, Finlândia e Reino Unido. O mapa interativo que permite acompanhar a evolução do coronavírus pelo mundo mostra dados preocupantes.

No dia em que a Rússia e a Suécia confirmam os primeiros casos de coronavírus em três cidadãos chineses e o Governo italiano declara estado de emergência após o anúncio de dois turistas chineses infetados no país , o que levou chefe do Governo, Giuseppe Conte, a suspender todos os voos “de e para” a China a «título de precaução». Mostramos-lhe o MAPA desenvolvido pela Universidade de Johns Hopkins, em  Baltimore, nos EUA, com base em dados da Organização Mundial de Saúde, Centro de Controlo e Prevenção de Doenças e a Comissão Nacional de Saúde da China, após receber fontes do Governo chinês.

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Números pelo mundo

Suécia é mais um dos países europeus a confirmar casos da infeção viral, depois de Itália, França, Alemanha, Finlândia e Reino Unido. Este mapa interativo, que permite acompanhar em tempo real a evolução do número de casos do novo coronavírus (2019-nCoV) pelo mundo, mostra dados preocupantes.

No total estão diagnosticados 9777 casos, sendo que a maioria se encontra na China, com 9658 infetados, seguindo-se a Tailândia com 14, Hong Kong com 12, Japão 11, Singapura 10, Austrália, 9, Taiwan, 9, Malásia 8, Macau, 7, Coreia do Sul 6, Estados Unidos 6, França 5, Alemanha 4, Emirados Árabes Unidos 4, Canadá 3, Itália 2, Vietname 2, Cambodja 1, Finlândia 1, Índia 1, Nepal 1, Rússia 2, Suécia 1. Já morreram 213 pessoas, mas o número poderá subir a qualquer momento, pois muito se especula sobre o número real de infetados.

Trabalhadores de vários crematórios de Wuhan, em declarações ao canal de TV Initium, estão a acusar a China de abafar o número de mortos ao enviarem corpos dos hospitais para cremação, não declarando o óbito.

Vacinas contra a pneumonia atualmente existentes não protegem contra o novo coronavírus

Depois de classificar o surto do coronavírus como uma emergência de saúde pública de interesse internacional, a Organização Mundial da Saúde (OMS) avisou hoje que as vacinas contra a pneumonia atualmente existentes não protegem contra o novo coronavírus detetado na China. “O vírus é tão novo e diferente que precisa da sua própria vacina”, refere a OMS numa publicação informativa publicada nas redes sociais, na qual acrescenta que a comunidade científica está a tentar encontrar uma vacina específica.

A OMS acrescenta ainda que, apesar de estas vacinas não protegerem contra o novo vírus, a “vacinação contra doenças respiratórias é altamente recomendada” para proteção da saúde, mas não para o caso concreto do coronavírus detetado na China e que já infetou quase 10 mil pessoas.

Portugueses chegam amanhã

Os 17 portugueses retidos em Wuhan, cidade chinesa colocada sob quarentena, foram notificados de que o voo a partir do qual estava planeado serem retirados hoje à noite foi adiado para sábado, 1 de fevereiro. O voo partiu na quinta-feira, 30 de janeiro, de Portugal rumo a Paris e deveria ter saído esta sexta-feira, rumo a Hanói e depois a Wuhan, no centro da China, para resgatar cidadãos europeus, incluindo os 17 portugueses.

A Direção-Geral da Saúde (DGS) já emitiu um documento com orientações para profissionais do sistema de saúde em Portugal para a prevenção e controlo da infeção pelo novo corinavírus detetado na China e que infetou já cerca de 10 mil pessoas. Perante um caso suspeito, o potencial doente deve ser colocado numa área de isolamento (um quarto, uma sala ou um gabinete), que permita distanciamento social em relação aos restantes utentes ou doentes.

A DGS apela a que as unidades de saúde afixem, em locais visíveis, cartazes que alertem os utentes para a necessidade de informar o segurança ou administrativo no caso de terem viajado nos últimos 14 dias de Wuhan, da província de Hubei ou de áreas afetadas pelo novo coronavírus e terem sintomas de infeção respiratória.

Tome nota dos sintomas e tratamento do coronavírus:

 

Texto: Carla S. Rodrigues com Lusa; Infografia: Ronnie Venâncio

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