Princesa Haya pede proteção contra violência e casamento forçado

Haya Bint al-Hussein fugiu para Londres em maio e pode estar sob proteção da família real britânica. A sexta mulher do emir do Dubai, que levou consigo os dois filhos, teme ser obrigada a regressar aos Emirados contra a sua vontade.

Haya Bint al-Hussein regressou ao Supremo Tribunal de Londres na quarta-feira, dia 31 de julho, onde decorre o processo que a opõe ao marido e emir do Dubai, o Sheikh Mohammed bin Rachid al-Maktoum. A princesa Haya fugiu dos Emirados Árabes no final de maio e refugiou-se na capital londrina, pedindo agora ao governo proteção contra violência, ameaças e casamento forçado. Haya teme que o marido a obrigue a regressar a casa, bem como às duas crianças.

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Princesa Haya surge em público pela primeira vez depois de ter fugido dos Emirados Árabes

A primeira sessão do julgamento decorreu na terça-feira, dia 30 de julho, e foi a primeira vez que a princesa surgiu em público desde que fugiu do Dubai. Com um semblante carregado e vestida de branco, Haya fez-se acompanhar pela sua advogada e não prestou declarações à imprensa. Este julgamento visa apenas decidir a custódia legal dos dois filhos do casal, sendo que, para já, as crianças estão a viver com a mãe na capital britânica. Por decidir, ficará a questão do divórcio e da partilha de partimónio.

Haya e filhos protegidos pela rainha

Segundo o jornal The Guardian, Haya e os filhos poderão estar sob proteção da família real britânica, pois a (ainda) mulher do emir do Dubai é amiga de longa data do príncipe Carlos. Quando fugiu para Londres, no final de maio, instalou-se numa luxuosa mansão em Kensington Palace Gardens, muito perto do Palácio de Kensigton, avaliada em 85 milhões de euros.

Haya, de 45 anos, é filha do falecido rei Hussein da Jordânia e sexta mulher de Mohammed bin Rachid al-Maktoum, de 70. Apesar da sua fuga do Dubai para Londres poder vir a causar uma crise diplomática, a embaixada dos Emirados Árabes Unidos em Londres já afastou a possibilidade de tensão entre os dois países, num comunicado onde se pode ler que o governo não se envolve na «vida privada» das pessoas.

Texto: Patrícia Correia Branco | WiN

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