Presidente da República: «Este vai ser o maior desafio dos últimos 45 anos»

O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa decretou a renovação do estado de emergência até ao dia 17 de abril.

Presidente da República: «Este vai ser o maior desafio dos últimos 45 anos»

O Presidente da República decretou a renovação do estado de emergência até ao dia 17 de abril. «Ouvidos os especialistas, com o parecer favorável do Governo e com a autorização amplamente consensual da Assembleia da República, acabo de renovar até ao dia 17 [de abril] o Estado de Emergência», afirmou Marcelo Rebelo de Sousa numa declaração aos portugueses.

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«Este vai ser o maior desafio dos últimos 45 anos»

«Esta é uma causa nacional, e uma vez mais estivemos todos, órgãos de soberania, unidos e solidários, como unidos e solidários têm estado exemplarmente os portugueses nas suas casas, no trabalho, na coragem serena a enfrentar a pandemia, sabendo que este vai ser o maior desafio dos últimos 45 anos», considerou o Presidente da República.

Os efeitos sociais e económicos da pandemia serão «mais profundos e mais duradouros do que as crises mais longas que já vivemos porque agrava a pobreza dos mais pobres, a desigualdade dos mais desiguais, as exclusões dos mais excluídos». «Ganhámos a primeira batalha. Adiámos o pico, ganhámos tempo, agora temos de ganhar a segunda fase», acrescentou o chefe de Estado.

«Só ganharemos abril, se não facilitarmos»

Marcelo Rebelo de Sousa apela à contenção durante o período da Páscoa, dizendo aos emigrantes que em Portugal «haverá restrições severas», pedindo-lhes que adiem os planos. O Presidente fala num «estado de emergência preventivo» para conseguir vencer a segunda fase do combate. «Só ganharemos abril, se não facilitarmos, se não baixarmos a guarda», avisa. «Outras situações mostraram que visitas à terra custaram explosões [de casos]», recorda.

O Chefe de Estado admite que a situação vivida atualmente «tem sido e vai continuar a ser uma mudança radical na nossa vida», e reitera que «terá de ser durante mais umas semanas». «O que importa é que essa mudança pode valer muitas dezenas de milhares de vidas salvas. Que seja para os que sofreram ou ainda sofrem com a pandemia ou para aqueles que nela morreram sós e para as suas famílias, a nossa última evocação solidária», sublinha.

Texto: Joana Ferreira

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