Mulher de 29 anos assassina padre octogenário em ataque coordenado

A mulher, do País de Gales, também é acusada de três tentativas de assassinato de outras pessoas, também feridas no incidente esta quarta-feira.

Uma mulher de 29 anos está «acusada do assassinato» de um padre idoso. Terá ainda de responder pela «tentativa de assassinato de outras três pessoas», informa a Polícia. Zara Anne Radcliffe comparecerá hoje, quinta-feira, 7 de maio, no Tribunal de Magistrados de Cardiff, no País de Gales, acusada de esfaquear até a morte John Rees, de 88 anos. O ataque mortal deu-se numa loja loja de conveniência.

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A Polícia de South Wales diz que Radcliffe, de Porth, também vai responder pela «tentativa de assassinato de outras pessoas», feridas no incidente na tarde de terça-feira, 5 de maio. «A Polícia de Gales do Sul acusou uma mulher de Porth, de 29 anos, pelo assassinato de John Rees, de 88 anos, e pela tentativa de assassinato de três outras vítimas», confirma um porta-voz da força policial.

A mulher acusada de assassinar o padre julgada esta quinta-feira

«Zara Anne Radcliffe comparecerá perante o Tribunal de Magistrados de Cardiff esta quinta-feira de manhã.» Rees, que vivia na aldeia vizinha de Trealaw com a mulher, Eunice, era o pastor da igreja na Igreja de Todos os Santos. Em comunicado, a família diz que «John era a própria definição de um homem bom, extremamente respeitado e apreciado na comunidade». «Estava orgulhoso da família, de ser galês e dedicado à Igreja de Todos os Santos. Todos sentiremos terrivelmente a falta dele.»

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«Todos sentiremos a sua falta»

«Obrigado por ser o homem adorável por quem os sinos da nossa igreja tocaram toda noite. Todos sentiremos a sua falta», podia ler-se num de muito bilhetes deixados junto ao templo. A notícia «é cortar o coração». «Perder desta forma é terrível. Não consigo parar de pensar na sua pobre esposa. Os nossos pensamentos estão consigo e com a sua família.» Uma vizinha de Rees, Tracey Goodridge, conta que o pastor «tomava sempre conta da mulher» e que era «um cavalheiro, sempre disponível para ajudar». «É tão triste e inacreditável. Se agora estivesse vivo, estaria a tocar sinos da igreja no final da rua. Ele amava a igreja», declarou, entrevistada por um canal de notícias local.

Ataque fez mais três vítimas, que continuam hospitalizadas, mas fora de perigo

O incidente na tarde de terça-feira, 5 de maio, deixou ainda um homem ferido, «que se encontra estável no hospital», e duas outras pessoas, que «sofreram ferimentos não fatais». Um dos feridos é profissional de Saúde. Leanne Wood, Plaid Cymru, partido de centro-esquerda do País de Gales, escreveu ao Conselho de Saúde da Universidade Cym Taf Morgannwg a pedir que serviços de suporte especializados em apoio psicológico sejam disponibilizados a quem testemunhou o traumático incidente.

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