Madeline e Isabella, gémeas verdadeiras, nasceram ambas com cancro. Uma situação atípica, que apanhou a equipa médica de surpresa. A doença só foi diagnosticada alguns dias depois do parto, quando a barriga de uma das meninas começou a inchar de forma significativa. Os pais das crianças, Alissa e Michael Dunn, foram informados de que Madeline, de apenas dois meses, tinha um tipo de cancro raro (neuroblastoma) em fase avançada. Poucas semanas após o diagnóstico, Isabella começou a apresentar os mesmos sintomas da irmã. Confirmava-se o pior. Tratava-se do mesmo cancro e no mesmo local do corpo. A condição das meninas surpreendeu os médicos. Segundo os especialistas, o caso é muito raro e a taxa de sobrevivência apenas de 10 por cento.

Gémeas foram submetidas a tratamento de quimioterapia

Madeline e Isabella foram submetidas a tratamento de quimioterapia. «Nessa altura, tudo estava muito complicado. Pioraram de forma rápida e não nos deram grande esperança. Tinham tantas dores que não as podíamos tocar-lhes na pele», recorda Alyssa. Inicialmente, conta a mãe, os médicos não quiseram fazer o tratamento às duas ao mesmo tempo. Perante a insistência dos pais, acabaram por aceitar. «Estiveram um mês separadas e quando as juntámos para fazer a quimioterapia reconheceram-se e sorriram. Foi naquele momento que acreditei que poderiam sobreviver se enfrentassem juntas a luta», sublinha a mãe das bebés. Após vários meses de tratamentos contra o cancro, foram submetidas a uma nova ressonância magnética. Descobriu-se não haver qualquer sinal dos tumores. Madeline e Isabella completaram esta semana sete anos e os pais marcaram presença num programa de televisão norte-americano para «dar alento aos pais que enfrentam o mesmo drama».

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