Amante de Rosa Grilo chegava «constantemente atrasado ao trabalho»

Os atrasos constantes ao trabalho foi um dos pontos referidos pelas testemunhas que trabalharam com o arguido.

A nona sessão do julgamento em que Rosa Grilo e António Joaquim estão acusados da morte de Luís Grilo, marido da arguida, decorreu esta terça-feira, 5 de novembro, no Tribunal de Loures, e contou com o depoimento de alguns colegas de trabalho do oficial de justiça.

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Os quatro colegas de trabalho descrevem o amante de Rosa Grilo como uma «excelente pessoa», com «um grande sentido de justiça, um «bom profissional», mas com «problemas ao nível da assiduidade». Os atrasos constantes ao trabalho foi um dos pontos referidos pelas testemunhas que trabalharam com o arguido. «Nunca conseguia chegar a horas», referiu uma das oficiais de justiça presente no tribunal. António Joaquim nem sempre apresentava justificação, uma vez que, segundo uma colega do suspeito, «o secretário não dava muita importância, porque depois o atraso era compensado».

«Não havia grande controlo, é o que a senhora me está a dizer», afirma a juíza. As folhas com os registos de entrada e saída dos trabalhadores para além de não serem controladas, não faziam referências às horas, mas «sim ao período da manhã e da tarde». «Às vezes assinava tudo independentemente do período referente. Chegava de manhã e assinava já o período da tarde», confessou a testemunha.

Texto: Jéssica dos Santos; WiN

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