A propósito da notícia publicada este sábado, 6 de janeiro de 2018, com o título «Violência na noite: irmã de jovem agredido diz que INEM ignorou pedido de auxílio», recebemos o seguinte Direito de Resposta de Luís Meira, presidente do  Conselho Diretivo do INEM:

«Tendo em conta a notícia veiculada no passado dia 6 de janeiro de 2018 no portal Impala News, com o titulo “Violência na noite: irmã de jovem agredido diz que INEM ignorou pedido de auxilio” (https://www.impala.pt/noticias/irma-de-jovem-agredido-diz-que-inem-ignorou-pedido-de-auxilio/), vem o INEM, ao abrigo do Direto de Retificação consagrado na Lei de Imprensa, solicitar a publicação do seguinte esclarecimento:

A fonte consultada pela Impala News não refere, nas declarações veiculadas à Comunicação Social, que o INEM ignorou o pedido de auxílio, conforme consta do título da V/ notícia. A referida fonte afirma, ao invés, que “após várias chamadas para o número de emergência 112, não foi enviado qualquer auxílio”.

A este propósito é importante esclarecer que o INEM e o 112 são entidades distintas, embora atuem em parceria. O 112 é o Número Europeu de Emergência, sendo comum, para além da saúde, a outras situações tais como incêndios, assaltos ou roubos. As chamadas efetuadas para o 112 são atendidas pela PSP e pela GNR, nas Centrais de Emergência 112.

Neste sentido, o INEM informa que recebeu, através da Central 112, um pedido de ajuda às 06H02 do referido dia 6 de janeiro, para um jovem do sexo masculino, vitima de agressão. O INEM enviou no imediato para o local uma Ambulância de Emergência Médica para prestar a necessária assistência médica pré-hospitalar.

No entanto, a Equipa do INEM não localizou a vítima, pois esta já teria abandonado esse local aquando da chegada da Ambulância. Por esse motivo, foi efetuado pelo Centro de Orientação de Doentes Urgentes (CODU) do INEM um novo contacto com o número que solicitou apoio inicialmente.

Como resulta evidente da audição da gravação desta chamada, o contactante, de modo agressivo, recusou colaborar com o INEM, designadamente recusando-se a prestar informação sobre o local onde a vítima já estaria, impossibilitando assim qualquer ajuda adicional que se revelasse necessária por parte deste Instituto.

O INEM reafirma o compromisso deste Instituto e dos seus profissionais para prestar cuidados de emergência médica pré-hospitalares a todos os cidadãos que deles vierem a precisar.»

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