Rosa Grilo, de 43 anos, a mulher do triatleta encontrado morto, e o alegado cúmplice e amante, António Joaquim, de 42 anos, foram detidos esta quarta-feira sob suspeita de homicídio. Os dois suspeitos chegaram ao Tribunal de Vila Franca de Xira esta sexta-feira, dia 28 de setembro, por volta das 13h50 para serem ouvidos no primeiro interrogatório judicial.

Apesar de o espaço estar vedado, dezenas de populares juntaram-se à entrada do tribunal para assistirem à chegada dos detidos e exigirem Justiça em nome de Luís Grilo. Num clima de tensão, os suspeitos foram apupados e insultados.

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Homicídio de triatleta foi intencional por motivos financeiros e sentimentais

«Encontramo-nos ainda a apurar quais as motivações que estiveram subjacentes à prática dos factos. Neste momento, apontam para motivações de natureza financeira e também de natureza sentimental», afirmou Paulo Rebelo.

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Em conferência de imprensa, na sede da Polícia Judiciária, em Lisboa, o responsável revelou que «há fortes indícios» de premeditação no homicídio, que terá sido cometido em coautoria pelos dois suspeitos, com uma arma de fogo de calibre 7.65 milímetros.

«Neste momento, podemos dizer que há fortes indícios nesse sentido (de premeditação). Houve muito mais do que um simples impulso», declarou Paulo Rebelo.

O diretor da Diretoria de Lisboa e Vale do Tejo da Polícia Judiciária foi questionado pelos jornalistas sobre episódios passados de violência doméstica entre o triatleta e a mulher e respondeu: «Nada temos que aponte nesse sentido».

A mulher e o homem estão indiciados pela prática dos crimes de homicídio qualificado, profanação de cadáver e detenção de arma proibida.

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