Amélia Fialho ia deixar herança a instituição. Diana matou a mãe para ficar com o dinheiro

A homicida terá tido conhecimento da ideia da mãe numa discussão que ambas tiveram dias antes de Diana matar a mãe adotiva, avança a investigação da PJ de Setúbal.

O processo de um dos assassinatos mais mediáticos de 2018 saiu a semana passada para acusação pelo Ministério Público do Montijo, avança o Correio da Manhã. A publicação afirma que a professora Amélia Fialho, de 59 anos, assassinada brutalmente pela filha e pelo genro, ia mudar o seu testamento e deserdar Diana.

O património da professora do Montijo iria assim para a Casa do Gaiato, tendo Diana assassinado a mãe para impedir que tal acontecesse. A ideia de Diana Fialho e do marido, Iuri mata, era conseguir voltar ao testamento que teve desde 1998 e que revogou em 2013 para beneficio da filha adotiva.

 

A homicida terá tido conhecimento da ideia da mãe numa discussão que ambas tiveram dias antes de Diana matar a mãe adotiva, avança a  investigação da PJ de Setúbal.

Ao saber, nessa discussão, que não iria herdar as casa, os carros ou as contras da mãe, Diana e o marido iniciaram o plano que levaria à morte da professora.

LEIA MAIS: Diana Fialho retirada da prisão de Tires por questões de segurança

A mesma publicação avança que nenhum dos assassinos estaria a trabalhar, pelo que estavam a viver – há relativamente pouco tempo – com a professora de físico-química.

O plano foi engendrado com recuso à internet. A investigação conclui que foi do computador do escritório da casa que pesquisaram como se ver livre do corpo e até como drogar Amélia. E foi no primeiro dia de setembro que, na água da mulher, colocaram um quantidade generosa de comprimidos esmagados.

Com Amélia já inconsciente, golpearam a mulher no crânio com um martelo. Saíram de casa já de banho tomado, roupas trocadas, e Amélia, já cadáver, enrolada dentro de uma manta

Levaram o corpo, dentro da mala do carro, até Pegões, onde carbonizaram o corpo. Pelo caminho, pararam para pôr 10 euros de combustível e comprar isqueiro que viria a ser usado para queimar o corpo.

Diana foi apanhada pelas autoridades que desconfiaram dela desde o início. Fez queixa na PSP pelo desaparecimento da mãe e deu entrevistas à CMTV, falando da mãe sempre no passado. Terá sido a partir daqui que começaram as desconfianças da PJ.

Na prisão, Diana encetou amizade com Rosa Grilo, outra assassina mediática de 2018.  Rosa Grilo está acusada de matar o marido, Luís Grilo, em compadrio com o amante, António Joaquim. Estão ambos presos.

LEIA MAIS: Depois de Diana Fialho, Rosa Grilo tem nova amiga: a socialite Maria das Dores

 

 

Impala Instagram


RELACIONADOS