Wikileaks divulgou relatório da PJ sobre o desaparecimento de Maddie. Leia aqui

Na sequência da detenção do seu fundador, Julian Assange, a Wikileaks libertou milhares de ficheiros. O relatório da PJ sobre o desaparecimento de Maddie é apenas um deles

O caso de Madeleine McCann, desaparecida na Praia da Luz a 3 de maio de 2007, continua a dar que falar. Anos após o mistério do seu desaparecimento, a na sequência da detenção do fundador da Wikileaks, a organização divulgou o relatório da PJ, elaborado um ano após o desaparecimento da menina.

O relatório tem 57 páginas e dá conta da suspeita de Robert Murat e Gerry e Kate McCann. Logo nas primeiras páginas, a PJ esclarece que colocou três hipóteses: 1- rapto para efeitos de exploração sexual ou outros sem homicídio; 2- Rapto seguido de homicídio com ou sem ocultação de cadáver e 3- morte acidental com posterior ocultação de cadáver.

No relatório, escreve-se que o desaparecimento foi comunicado à GNR pelas 00h10, sendo que o facto terá ocorrido entre as 22h05 e as 22h10. O relato minucioso revela os nomes de todas as pessoas inquiridas. Só funcionários do Ocen Club aparecem ao longo de cinco páginas. Outras tantas páginas dão conta dos Militares da GNR e PJ que foram ouvidos.

Neste documento é ainda visada a atuação dos cães britânicos que deram sinal tanto no apartamento como no carro alugado pelos McCann, especificando todos os locais onde os canídeos deram alerta. É ainda descrito como as marcações canídeas não foram corroboradas pelos exames periciais.

Quase no final do relatórios, a PJ coloca em causa a rotina dos pais de que estes faziam visitas de meia em meia hora quando iam jantar. Segundo a inquirição de Pamela Fenn, que habitava no 1º andar do bloco residencial «por cima do apartamento ocupado pela família McCann, «no dia 1 de maio de 2007, dois dias antes do desaparecimento, cerca das 22h30, ouviu uma criança a chorar, que pelo som seria Madeleine. A criança manteve-se em pranto durante uma hora e quinze minutos, até à chegada dos pais (ouviu o barulho da porta), cerca das 23h45.»

O relatório, que data de 20 de junho de 2008, é assinado pelo Inspetor João Carlos já depois do afastamento de Gonçalo Amaral.

Veja o relatório completo aqui. 

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