Uma viatura abandonada provocou o corte do trânsito e a evacuação da Avenida dos Aliados, no Porto, durante a tarde desta quarta-feira, dia 7 de março. No local esteve uma equipa de minas e armadilhas.

Após várias horas de buscas por explosivos, o veículo acabou por ser rebocado pela PSP, por volta das 19h30. Apesar de ainda não ter sido revelada a causa específica que levou os donos do carro a abandonarem o veículo, tudo aponta para que a viatura tenha sido deixada na via pública devido a uma avaria.

De acordo com o Jornal de Notícias, os ocupantes do carro, sem dinheiro para apagar o arranjo da viatura, desceram a avenida na tentativa de que o carro voltasse a trabalhar. Saídos de uma oficina na Rua das Musas, o carro acabou por parar e deixar de trabalhar por completo junto ao Banco de Portugal, onde foi deixado.

No entanto, o Correio da Manhã avançou inicialmente que o veículo teria sido abandonado pois tinha ficado sem gasolina. Os donos do carro estariam a ir buscar combustível quando o alerta foi dado às autoridades.

A única certeza é de que a situação de alerta criada pela «viatura suspeita» já está controlada. A normal circulação do trânsito já foi reposta pelas autoridades.

Viatura abandona lança o pânico no Porto

Segundo o Correio da Manhã, o carro em causa, um Ford Escort escura de matrícula portuguesa pertence alegadamente a um «homem de origem árabe» chamado Amet Memet.

A viatura, que se encontrava junto ao Banco de Portugal esteve imobilizada na Praça da Liberdade envolta de fitas da polícia. No local esteve um grande aparato policial, incluindo uma equipa de minas e armadilhas e uma equipa cinotéctica. Um elemento da equipa de minas e armadilhas e dois agentes caninos analisaram o carro em questão, pelo menos duas vezes.

O alerta foi dado às autoridades às 15h55. A polícia aumentou o perímetro de segurança ao longo da tarde pelo menos por três vezes. A zona acabou por ser evacuada por volta das 18h30.

Transeuntes e funcionários de estabelecimentos comerciais da avenida foram aconselhados pela PSP a permanecerem no interior dos edifícios.

(em atualização)

 

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