Portugueses mais otimistas em relação à situação profissional

Portugueses mais otimistas em relação à situação profissional. Equilíbrio entre a vida pessoal e profissional e a saúde são as principais preocupações da população.

Portugueses mais otimistas em relação à situação profissional

Os portugueses estão mais otimistas em relação à situação profissional. O equilíbrio entre a vida pessoal e profissional e a saúde são as principais preocupações da população.

O relatório The Conference Board Global Consumer Confidence Survey, desenvolvido em colaboração com a Nielsen, revelou que no 2º trimestre de 2018 os níveis de confiança dos consumidores portugueses mantêm-se elevados, tendo alcançado 85 pontos. Uma subida de 3 pontos face ao período homólogo e a apenas 2 pontos de alcançar a média europeia. Este otimismo verifica-se, por exemplo, quando 58% dos portugueses já considera que o seu país não está em recessão económica, tendo a Nielsen registado no mesmo período em 2013 (em plena crise) uma percentagem residual de apenas 3% nesta questão.

Portugueses mais otimistas em relação à sua situação profissional e financeira

E se há um ano 34% dos consumidores portugueses revelavam estar otimistas no que se refere à sua situação profissional, essa percentagem subiu agora para os 43%. Também 43% relevaram estar otimistas no que se refere à sua situação financeira, e 26% consideram que este é um bom momento para comprar aquilo que querem ou de que necessitam.

O equilíbrio entre a vida pessoal e profissional continua a ser a principal preocupação dos consumidores nacionais (30%), seguindo-se a saúde (28%). O aumento das contas (energia, gás, etc.) a pagar é uma preocupação cada vez mais presente (20% vs 14% em 2017), seguida do emprego (19%), que desceu uma posição comparativamente com o período homólogo. «Mais de metade dos consumidores portugueses poupa o dinheiro que lhes sobra», avançou Ana Paula Barbosa, da Nielsen. A mesma responsável sublinhou ainda que «enquanto em 2013 a Nielsen registava que 43% dos portugueses não tinham dinheiro restante no final do mês, hoje essa percentagem reduziu consideravelmente para 21%».

Portugueses gastam menos em entretenimento fora de casa

Comparativamente com a média dos países europeus, os consumidores portugueses continuam a gastar menos em entretenimento fora de casa, férias, roupas novas, tecnologia e compras para a casa, por exemplo. No entanto, à medida que a sua situação financeira vai melhorando, os portugueses começam já a dedicar uma parte cada vez maior do seu orçamento a este tipo de gastos. «Mais uma vez, estes dados comprovam o que a Nielsen tem vindo a transmitir: tendo ultrapassado um período menos positivo para o consumo, os portugueses estão agora mais confiantes, dispõem de um maior poder de compra e por isso estão mais disponíveis para gastar naquilo que lhes poderá trazer uma melhor qualidade de vida», concluiu Ana Paula Barbosa.

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