Ucrânia: libertados presos com experiência militar para lutarem contra russos

O Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, decidiu libertar os presos com experiência militar para se juntarem à luta contra as forças russas, que há cinco dias lançaram uma ofensiva contra a Ucrânia.

Ucrânia: libertados presos com experiência militar para lutarem contra russos

“Qualquer pessoa que se possa juntar à luta contra os ocupantes o deve fazer. A decisão não foi fácil, do ponto de vista moral, mas útil do ponto de vista de nossa proteção”, declarou o Presidente ucraniano. “Sob a lei marcial, os participantes nas hostilidades, ucranianos com experiência de combate, serão libertados. E poderão expiar a sua culpa nos lugares mais perigosos da guerra. A chave agora é a defesa”, afirmou Zelensky.

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“Quando me candidatei à Presidência, disse que cada um de nós é Presidente. Porque todos nós somos responsáveis pelo nosso Estado. Pela nossa linda Ucrânia. E, agora, cada um de nós tornou-se um combatente”, sublinhou, mais cedo. Numa mensagem de vídeo antes do início das negociações russo-ucranianas na fronteira da Ucrânia com a Bielorrússia. Zelensky, falando em ucraniano, afirmou que em apenas quatro dias de invasão russa, dezasseis crianças ucranianas foram mortas em bombardeamentos russos e outras 45 ficaram feridas.

A Rússia lançou na quinta-feira de madrugada uma ofensiva militar na Ucrânia. Com forças terrestres e bombardeamento de alvos em várias cidades. Que já mataram cerca de 200 civis, incluindo crianças, segundo Kiev. A ONU deu conta de perto de 370 mil deslocados para a Polónia, Hungria, Moldova e Roménia. O Presidente russo, Vladimir Putin, disse que a “operação militar especial” na Ucrânia visa desmilitarizar o país vizinho. E que era a única maneira de a Rússia se defender. Precisando o Kremlin que a ofensiva durará o tempo necessário.

O ataque foi condenado pela generalidade da comunidade internacional. A União Europeia e os Estados Unidos, entre outros, responderam com o envio de armas e munições para a Ucrânia. E o reforço de sanções para isolar ainda mais Moscovo.

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