Rapariga de 13 anos violada em cilada armada por ex-namorado e amigo

Uma jovem de 13 anos foi ameaçada de morte e violada numa fábrica abandonada, na Trofa, onde fora atraída pelo agressor e por um antigo namorado, ambos de 17 anos.

Rapariga de 13 anos violada em cilada armada por ex-namorado e amigo

Uma jovem de 13 anos foi ameaçada de morte e violada por um adolescente de 17, numa fábrica abandonada, na Trofa, onde fora atraída pelo agressor e por um antigo namorado, também de 17 anos. Os jovens vão agora ser julgados no Tribunal de Matosinhos por crimes de abuso e coação sexual. Tudo aconteceu no final de novembro de 2018, a jovem começou a namorar com um adolescente, então com 17 anos. Apesar da curta duração da relação – durou apenas três meses –, chegaram a ter relações sexuais, revela o Ministério Público (MP).

Tal como dá conta o Jornal de Notícias, dois meses após o fim do namoro, um amigo do ex-namorado começou a enviar mensagens ameaçadoras à menor, dizendo que lhe matava a família caso não fosse ter com ele. Assim, e perante as ameaças, a menor foi ter com o rapaz no dia seguinte, que apareceu com o ex-namorado. Encontraram-se na rua e foram caminhando. Por insistência do amigo, acabaram por ir para uma fábrica abandonada, onde o ex-namorado a deixou sozinha com o amigo.

«Ou deixas ou é pior para ti»

Depois de uma troca de beijos, a rapariga foi conduzida para uma divisão – uma espécie de quarto – e foi ameaçada de morte bem como a sua família, para fazer sexo. “Ou deixas ou é pior para ti”, terá avisado o jovem. A menina de 13 anos foi assim forçada a satisfazer diversos desejos sexuais do agressor. Depois, foi ter com o amigo – e ex-namorado da vítima – que esteve sempre por perto e foram embora. “Os arguidos sabiam que a ofendida tinha menos de 14 anos de idade e estavam cientes que (…) estavam a prejudicar, de forma séria, o desenvolvimento da sua personalidade, designada mente, na esfera sexual, e punham em causa o normal e são desenvolvimento psicológico, afetivo e da consciência sexual da menor”, argumenta o MP.

A menor denunciou o caso às autoridades, tendo prestado declarações para memória futura. Os dois jovens foram constituídos arguidos, após uma investigação da Polícia Judiciária e permanecem em liberdade, com termo de identidade e residência, acrescenta o mesmo jornal.

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