Apresentador é preso após entrevistar homossexual

Apresentador egípcio foi condenado a um ano de trabalho forçados após entrevistar um homem homossexual. Foi acusado de «promover a homossexualidade».

Apresentador é preso após entrevistar homossexual

O apresentador de televisão egípcio Mohamed al-Ghiety foi condenado a um ano de prisão após entrevistar um homem homossexual no canal privado LTC TV. Mohamed foi condenado a trabalhos forçados e a pagar uma multa de mais de 140 euros por «promover a homossexualidade».

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O entrevistado, cuja identidade não foi revelada, falou da sua vida enquanto trabalhador sexual e lamentou a sua orientação sexual.

Segundo o advogado de acusação Samir Sabry, a entrevista promovia a homossexualidade ao mostrar os ganhos financeiros que se podia tirar partido a partir disso. Sabry é conhecido por levar celebridades a tribunal por crimes contra a decência. Anteriormente, terá feito contra a atriz Rania Youssef, devido a um vestido que utilizou.

Homossexualidade não é crime no Egipto

A homossexualidade não é crime no Egipto, mas as pessoas com esta orientação sexual são rotineiramente presas por serem condenada de imoralidade ou blafémia.

A entidade egípcia reguladora dos media proibiu a presença de pessoas homossexuais nos meios de comunicação. A medida foi implementada após duas pessoas terem levantado bandeiras LGBT num concerto no Egipto, em 2017, numa rara demonstração de apoio à comunidade.

Psicóloga portuguesa quer ‘curar homossexuais’

A jornalista Ana Leal transmitiu, recentemente, uma reportagem na TVI, onde dá a conhecer uma psicóloga, Maria José Vilaça, cujo objetivo é ‘curar os homossexuais’.

Maria José Vilaça, que surge na reportagem filmada com câmara oculta, é responsável por sessões de ‘aconselhamento espiritual’ numa Igreja em Lisboa que visam ‘curar os homossexuais’. Assumidamente católica, a fé desta psicóloga está intrinsecamente associada a estas alegadas terapias.

Anteriormente o nome da especialista já tinha estado em torno de polémica, depois de Maria José Vilaça ter afirmado, em declarações à revista ‘Família Cristã’, que «ter um filho homossexual é como ter um filho toxicodependente».

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Texto: Redação WIN - Conteúdos Digitais

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