Todos os suspeitos dos ataques do Sri Lanka foram mortos ou detidos

Todos os suspeitos ligados diretamente aos atentados suicidas no Sri Lanka, no domigo de Páscoa, foram mortos ou detidos, anunciou na segunda-feira a polícia cingalesa.

Todos os suspeitos dos ataques do Sri Lanka foram mortos ou detidos

Todos os suspeitos ligados diretamente aos atentados suicidas no Sri Lanka, no domigo de Páscoa, foram mortos ou detidos, anunciou esta segunda-feira a polícia cingalesa.

De acordo com um comunicado do Ministério da Defesa cingalês, as forças de segurança confiscaram todo o material explosivo destinado a futuros ataques, que as autoridades indicaram estarem a ser planeados por extremistas.

O primeiro-ministro, Ranil Wickremesinghe, indicou que os atentados foram perpetrados por um «pequeno grupo, mas bem organizado», cujos operacionais se fizeram explodir em três igrejas e três hotéis.

Pelo menos 257 pessoas morreram, 40 das quais estrangeiras, incluindo um cidadão português. Uma centena de pessoas foi detida após os ataques, reivindicados pelo grupo extremista Estado Islâmico (EI).

Segundo as autoridades, o Sri Lanka conta com cerca de 140 apoiantes do EI.

Ataques no Sri Lanka: Autoridades foram avisadas duas semanas antes

Um porta-voz do Governo do Sri Lanka afirmou, em conferência de imprensa, que as autoridades terão sido avisadas sobre os atentados de domingo, 21 de abril, duas semanas antes de acontecerem, e que já existia uma lista com os nomes dos suspeitos.

«Catorze dias antes destes incidentes, fomos informados sobre eles [ataques]», disse o porta-voz. «No dia 9 de abril, o chefe da Inteligência Nacional escreveu uma carta que continha muitos nomes de membros da organização terrorista.»

O ministro das Telecomunicações, Harin Fernando, admite também que «alguns oficiais dos serviços de informação estavam cientes dessa incidência». «Portanto, houve um atraso na ação. É preciso tomar medidas sérias, assim como saber o porquê de esses avisos terem sido ignorados», escreveu no Twitter.

No entanto, segundo os políticos, o Primeiro-ministro do Sri Lanka, Ranil Wickremesinghe, não terá sido avisado sobre os alertas e não terá tido acesso ao documento sobre possíveis ataques, uma vez que não compareceu às reuniões do Conselho de Segurança Nacional. Por outro lado, o Presidente, Maithripala Sirisena, esteve presente nos conselhos.

Segundo o The Guardian, os problemas de comunicação entre o Presidente e o Primeiro-ministro são frequentes e, para o arcebispo de Colombo, os ataques poderiam ter sido evitados. «Colocamos as nossas mãos nas nossas cabeças quando soubemos que essas mortes poderiam ter sido evitadas. Porque é que isso não foi evitado?» declarou o cardeal Malcolm Ranjith.

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