Rui Lucas | De rastos, viúva não foi ao funeral

Saiba como foi o funeral de Rui Lucas, o português que morreu durante um atentado terrorista no Sri Lanka.

Rui Lucas | De rastos, viúva não foi ao funeral

O funeral de Rui Lucas, que decorreu esta tarde, dia 27 de abril, em Viseu, foi marcado por um silêncio aterrador. Cerca de uma centena de pessoas marcou presença no último adeus do jovem de 31 anos, onde o choque era bem visível. Silenciosos e de lágrimas nos olhos, amigos e familiares encheram a pequena capela da freguesia de Repeses. Contudo, Sílvia Ramos não estava no meio da multidão. A jovem esteve presente ontem à noite no velório do marido e esta manhã também permaneceu ao lado do caixão. Recebeu palavras de apoio de amigos e familiares e do presidente da câmara de Viseu, Almeida Henriques.

«Não veio ao funeral e ficou resguardada em casa com os pais», explicou à Impala um amigo próximo do casal. Após a missa, os pais de Rui Lucas e o único irmão do jovem, Hugo Lucas, e a mulher Paula, seguiram para o cemitério no interior da carrinha funerária. Atrás do veículo os amigos e familiares, com uma rosa branca na mão, mantiveram-se em silêncio e abraçados. «Os pais e o irmão Hugo estavam medicados para conseguir estar presentes. Ainda não parece real», explicou a mesma fonte.

Marcelo Rebelo de Sousa justifica ausência do funeral

Marcelo de Sousa ligou à viúva para justificar a ausência no funeral do jovem. Neste telefonema, o Presidente da República manifestou o seu pesar por esta tragédia que chocou o País. Marcelo garantiu ainda que estaria disponível para qualquer necessidade de Sílvia.

Desde a chegada a Portugal, que aconteceu no dia da tragédia, a 21 de abril, Sílvia Ramos desligou o telemóvel e esteve incontactável. Desativou o seu perfil no Facebook e foi para a casa de familiares para receber apoio e poder «manter-se o mais resguardada possível». Segundo apurou a Impala, a jovem só saiu de casa ontem, após a chegada do corpo de Rui Lucas.

O casal disse o sim há, precisamente, 15 dias, dia 13 de abril. Rui e Sílvia tinham viagem de avião marcada para a manhã seguinte aos atentados. Iriam voar para as Maldivas, a última paragem da lua-de-mel.

Texto de Cynthia Valente | Fotos de João Manuel Ribeiro

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