Kiev clama ter abatido 21 ‘drones’ dos 29 lançados de noite

A Ucrânia reivindicou hoje ter abatido 21 de 29 ‘drones’ (aeronaves sem tripulação) lançados pela Rússia durante a noite, sem registar danos de maior.

Kiev clama ter abatido 21 'drones' dos 29 lançados de noite

“As defesas antiaéreas abateram 21 dos 29 ‘drones’ de ataque lançados contra as regiões de Mykolaiv, Kherson, Dnipro, Tcherkassy, Kirovograd e Khmelnytsky”, no sul e no centro do país, informou a força aérea ucraniana.

Os dispositivos eram, como sempre, de conceção iraniana Shahed, acrescentou a força aérea nas redes sociais, citada pela agência francesa AFP.

Em Moscovo, o Ministério da Defesa russo informou hoje, num relatório semanal, que nos últimos sete dias lançou 41 ataques combinados com armas de alta precisão e um ataque maciço a alvos da indústria militar ucraniana.

Os ataques entre 30 de dezembro e hoje incluíram também alvos como postos de comando, aeródromos militares, arsenais e depósitos de combustível, segundo o relatório citado pela agência espanhola EFE.

A defesa disse que os ataques também atingiram “áreas onde estão estacionadas unidades das Forças Armadas da Ucrânia, unidades nacionalistas e mercenários estrangeiros”.

“Todos os alvos designados foram atingidos”, afirmou o ministério russo.

Com o impasse na linha da frente, ambos os lados estão a intensificar os ataques às retaguardas inimigas.

Nos últimos dias, a Ucrânia bombardeou várias regiões fronteiriças russas, em especial a cidade de Belgorod, onde causou danos materiais.

Kiev está também a manter a pressão sobre a península anexada da Crimeia, onde lançou cerca de 30 ‘drones’ hoje de manhã, acrescentou a EFE.

A guerra foi desencadeada pela invasão russa da Ucrânia, em 24 de fevereiro de 2022.

A Rússia anexou durante a guerra atual as regiões ucranianas de Donetsk, Lugansk, Zaporijia e Kherson, depois de ter feito o mesmo à Crimeia, em 2014.

A Ucrânia e a generalidade da comunidade internacional não reconhecem as anexações e Kiev exige mesmo a retirada do exército russo de todo o território nacional, incluindo a Crimeia.

PNG // APN

By Impala News / Lusa

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