Investigação responsabiliza 23 pessoas pela debandada que causou 159 mortos em Seul

Vinte e três pessoas foram responsabilizadas pela debandada que causou 159 mortos na capital da Coreia do Sul, após uma investigação policial à tragédia ocorrida durante as celebrações do Halloween em Seul.

Investigação responsabiliza 23 pessoas pela debandada que causou 159 mortos em Seul

Investigação responsabiliza 23 pessoas pela debandada que causou 159 mortos em Seul

Vinte e três pessoas foram responsabilizadas pela debandada que causou 159 mortos na capital da Coreia do Sul, após uma investigação policial à tragédia ocorrida durante as celebrações do Halloween em Seul.

As conclusões foram anunciadas hoje e remetidas para o Ministério Público, com as 23 pessoas a poderem agora enfrentar, entre outras, acusações de negligência. A equipa da Agência Nacional da Polícia concluiu que a debandada foi causada pelo facto de as autoridades não terem tomado medidas de prevenção de catástrofes e não terem respondido prontamente à situação de emergência criada. A investigação, que durou mês e meio, focou-se nos funcionários do município de Yongsan, o distrito onde se situa Itaewon, bem como na atuação da polícia e bombeiros, e também dos funcionários da Agência Metropolitana de Polícia de Seul.

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Entre aqueles que foram encaminhados para o Ministério Público para possível acusação e para os quais já foi emitido um mandado de captura estão o presidente da Câmara de Yongsan, Park Hee-young, e o antigo comissário distrital da polícia, Lee Im-jae, ambos acusados de negligência que resultou nas mortes. Outros funcionários do município e um antigo membro da Agência Metropolitana de Polícia de Seul, acusados de eliminarem relatórios que alertavam para o perigo potencial de acidentes durante as festividades de Halloween em Itaewon, também se encontram na mesma situação.

A equipa da Agência Nacional da Polícia concluiu que a debandada foi causada pelo facto de as autoridades não terem tomado medidas de prevenção de catástrofes

Os casos do chefe da agência, Kim Kwang-ho, e dois outros funcionários encarregados da monitorização de emergência na altura da catástrofe, bem como o chefe dos bombeiros, Yongsan Choi Seong-beom, também foram encaminhados para os procuradores, mas sem mandados de captura. Na mesma situação está o chefe da estação de metro de Itaewon, que não ordenou o encerramento da paragem mais próxima do local, uma medida que é tomada quando existe o perigo de aglomeração.

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