Cristas sublinha sacrifícios das pessoas para tirar país da “bancarrota” de Sócrates

Assunção Cristas defendeu que quem fez sacrifícios para tirar Portugal “bancarrota” de Sócrates não compreende que António Costa reclame mérito da subida de “rating”.

Cristas sublinha sacrifícios das pessoas para tirar país da

A presidente do CDS-PP defendeu este domingo que quem fez sacrifícios para tirar Portugal “do buraco da bancarrota em que foi metido pelo engenheiro Sócrates” não compreende que o atual primeiro-ministro reclame todo o mérito da subida de ‘rating’.

“Parece-me extraordinário que o primeiro-ministro, depois de tantos sacrifícios que os portugueses fizeram, depois de termos baixado um défice 11% para 2,9% no anterior Governo, agora entenda que foi em dois anos em que algumas medidas relevantes foram travadas, como, por exemplo, uma reforma do IRS, que o mérito é todo dele”, defendeu Assunção Cristas.

A líder centrista considerou que “não fica bem, as pessoas não entendem isso”: “Quem fez sacrifícios para tirar Portugal do buraco da bancarrota em que foi metido pelo engenheiro Sócrates sabe bem que não foi um ano e meio ou dois anos que fizeram a diferença”.

“Gostaríamos todos que tivesse sido diferente, mas também sabemos quem é que teve a responsabilidade das causas”, argumentou a presidente do CDS-PP, em declarações aos jornalistas durante uma ação de campanha à Câmara de Lisboa, em que encabeça a lista da coligação “Pela Nossa Lisboa” (CDS-PP/MPT/PPM).

Assunção Cristas falava em cima de uma bicicleta no Terreiro do Paço, prestes a partir para um passeio de cicloturismo, em que participaram também os cabeças de lista do PCP, João Ferreira, do Bloco de Esquerda, Ricardo Robles, da coligação “Lisboa Sim” (PDR/JPP), Carlos Teixeira, bem como representantes das listas do PS e do PSD.

O secretário-geral do PS e primeiro-ministro, António Costa, afirmou no sábado que foi o Governo PS que “virou a página do ‘lixo'”, em resposta à reação dos partidos da direita sobre a subida do país nas avaliações das agências internacionais de ‘rating’.

“A direita bem pode dizer que teria feito o mesmo. Há uma coisa que nós sabemos: não fez e nós fizemos”, declarou, argumentando que é “importante” como foram alcançados estes resultados, “não aumentando impostos e não cortando salários e pensões”.

Na sequência destas afirmações, o presidente do PSD e ex-primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho, acusou António Costa de “sectarismo e mesquinhez” sem paralelo na história democrática portuguesa ao dizer “nada” sobre o papel do anterior Governo na subida do ‘rating’.

“Quero dizer ao dr. António Costa o seguinte: é uma atitude de um primeiro-ministro que revela um sectarismo e uma mesquinhez como não encontro paralelo na história democrática do país”, acusou.

A agência de notação financeira Standard and Poor’s decidiu na sexta-feira tirar Portugal do ‘lixo’, revendo em alta o ‘rating’ atribuído à dívida soberana portuguesa de ‘BB+’ para ‘BBB-‘, um primeiro nível de investimento.

Com esta revisão em alta para ‘BBB-‘, com perspetiva ‘estável’, Portugal volta a ter uma notação de investimento, atribuída por uma das três principais agências de ‘rating’ mundiais.

Desde 2012 que a agência atribuía à dívida soberana portuguesa um rating ‘BB+’, a nota mais elevada de não investimento, com uma perspetiva ‘estável’.

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