CDS recusa «austeridade à esquerda» que volta a esquecer segurança de pessoas

O líder parlamentar do CDS-PP acusou o Governo de não ter aprendido a lição, voltando a esquecer a segurança das pessoas e a defesa do território num Orçamento de “austeridade à esquerda”.

CDS recusa «austeridade à esquerda» que volta a esquecer segurança de pessoas

O líder parlamentar do CDS-PP, Nuno Magalhães, acusou hoje o Governo de não ter aprendido a lição, voltando a esquecer a segurança das pessoas e a defesa do território num Orçamento de “austeridade à esquerda”.

“É um orçamento que, mais uma vez, esquece as áreas de soberania, a segurança de pessoas e bens e a defesa do território, que, irresponsavelmente, diminui ou não reforça, como estava obrigado, o investimento nas forças e serviços de segurança, nas Forças Armadas, na proteção civil ou nos agentes da justiça”, defendeu Nuno Magalhães.

O líder da bancada centrista recusou uma proposta de Orçamento do Estado que, argumentou, “falha na confiança que é devida a um Estado que falhou, falhou gravemente uma e outra vez, que faltou aos portugueses no essencial e que não aprendeu a lição”, numa referência aos incêndios deste ano que fizeram 109 vítimas mortais.

No encerramento do debate da generalidade da proposta do Governo de Orçamento do Estado para 2018, Nuno Magalhães acusou ainda a maioria de viabilizar a “austeridade à esquerda”, que “aumenta mais uma vez todos os impostos indiretos”, com um objetivo de “manutenção do poder a todo o custo”.

Nuno Magalhães apontou que o primeiro-ministro, António Costa, “dedicou não mais de dois parágrafos no seu discurso” às matérias da segurança de pessoas e bens e defesa do território e recusou as propostas dos centristas.

“Quando confrontado pela presidente do CDS sobre a unidade de missão ou o regime fiscal próprio para interior respondeu pura e simplesmente que não. Não estava disponível ou duplicava serviços”, criticou.

Para Nuno Magalhães, foi ainda “muito pior” que, “quando questionado pelo CDS sobre onde estavam no orçamento as verbas para o pagamento das indemnizações às famílias das vítimas ou aos prejuízos provocados pelos incêndios”, sobre cirurgias adiadas, ausência de formação por falta de verbas”, o Governo “não quis, não soube ou não pôde responder”.

O líder parlamentar do CDS-PP condenou ainda que o mesmo Governo e a mesma maioria de esquerda que, “ao mesmo tempo que atacam a iniciativa privada com impostos, ataquem também o Estado com cativações nas suas funções mais básicas e o reduzam a um Estado mínimo”.

“Sabemos que na especialidade assim continuará, que qualquer alteração a este Orçamento será negociada (ou simulada), dois a dois, à porta fechada dos gabinetes do PS, Bloco, PCP e Verdes e isso não é bom para a democracia”, argumentou.

Nuno Magalhães atacou igualmente as cativações, que considerou serem “orçamentos retificativos” em “versão opaca, escondida e politicamente oportunista”

“Os partidos de esquerda irão aprovar um orçamento que sabem que não vai ser executado”, declarou.

Contudo, acrescentou, “propor uma verba no parlamento, fazer aprovar o Orçamento, para contentar ou calar, os seus parceiros à esquerda e depois não pagar a fornecedores ou não fazer os investimentos projetados não é transparente, nem digno de um Estado de bem”.

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