Autárquicas/Balanço: tiros de promessas e bazuca de críticas

PRR. Já todos sabemos o que é e foi a sigla mais dita ao longo da campanha eleitoral para as eleições autárquicas de domingo, 26 de setembro. Afinal, o que disse e desdisse cada partido?

Autárquicas/Balanço: tiros de promessas e bazuca de críticas

Numa campanha para as autárquicas quase exclusivamente composta por comícios e com poucos contactos com a população, António Costa , enquanto secretário-geral do PS, viajou de norte a sul de Portugal, incluindo as ilhas, e ‘pintou’ um país que está a “poucas semanas, senão poucos dias” de ter a pandemia “controlada” e que precisa de começar a “olhar para o futuro”, com a “compreensão de que o futuro começa já hoje”. Com o ‘slogan’ “Garantir o Futuro no Caminho Certo”, Costa muniu-se do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) para prometer um país “mais próspero”, “mais dinâmico” e “mais moderno” até 2026, que terá nas autarquias, devido ao pacote de descentralização que entrará em vigor em abril de 2022, um parceiro “absolutamente central”. (… continue a ler aqui)

PSD entre ‘disparos’ a Costa e incerteza sobre o seu futuro político

Autárquicas: PSD entre disparos a Costa e incerteza no futuro político
Modelo de campanha de Rui Rio centrou-se em três ações de contacto com a população e com os comerciantes locais

A opção da direção e da comissão autárquica foi centrar a ‘volta’ do líder em pequenos e médios concelhos, a maioria liderados pelo PS, onde a presença de Rui Rio pudesse dar “um empurrão” para a vitória nas autárquicas, ficando de fora bastiões laranja de visita habitualmente obrigatória como Viseu, Braga ou Aveiro. No período de campanha oficial, o PSD começou no interior – pelos distritos da Guarda e Castelo Branco – e a chuva foi trocando os planos de Rui Rio, cujo modelo de campanha se centrou habitualmente em três ações de contacto com a população e com os comerciantes locais, com um ou dois pontos de declarações à comunicação social. (… continue a ler aqui)

BE humilde nos objetivos luta contra maiorias absolutas e “política velha”

Autárquicas/Balanço: BE humilde nos objetivos luta contra maiorias absolutas e "política velha"
Catarina Martins quer ter “mais força” nas eleições de domingo

As eleições autárquicas são, tradicionalmente, as mais desafiantes para o BE, com pouca implementação em câmaras – atualmente com 12 vereadores em 11 concelhos – e apenas com uma presidência de um município, Salvaterra de Magos, nas mais de duas décadas de história do partido. Catarina Martins chegou a esta campanha para transmitir a mensagem que o “Bloco de Esquerda já provou que muda a política autárquica” e, por isso, quer ter “mais força” nas eleições de domingo. (… continue a ler aqui)

Jerónimo apontou ao PS em campanha nos bastiões comunistas

Autárquicas: Jerónimo apontou ao PS em campanha nos bastiões comunistas
Jerónimo de Sousa desferiu as críticas mais duras contra o PS, o Governo socialista e o primeiro-ministro

Nas autárquicas de há quatro anos, a CDU perdeu nove câmaras para o PS. Resistiram 24 municípios, entre eles nove bastiões: Avis (Portalegre), Montemor-o-Novo, Mora e Arraiolos (Évora), Serpa (Beja), Santiago do Cacém, Palmela, Seixal e Moita (Setúbal). A principal aposta foi na manutenção destes concelhos na esfera da CDU e foi nos bastiões que Jerónimo de Sousa desferiu as críticas mais duras contra o PS, o Governo socialista e o primeiro-ministro, António Costa. A CDU começou o período oficial de campanha em Moura, antigo bastião, perdido em 2017 para o PS e que a coligação pretende recuperar, este ano com um adversário complementar em André Ventura, presidente do Chega e candidato à assembleia municipal. (… continue a ler aqui)

Arruadas e três idas a Oliveira do Hospital preencheram campanha do CDS

Autárquicas: Arruadas e três idas a Oliveira do Hospital preencheram campanha do CDS
Campanha oficial começou nos Açores, num dos municípios que o CDS lidera, Velas, onde esteve dois dias

Francisco Rodrigues dos Santos arrancou a volta pelo país no final de agosto, um mês antes das eleições autárquicas. A campanha oficial começou nos Açores, num dos municípios que o CDS lidera, Velas, onde esteve dois dias, e deslocou-se mais dois à Madeira, para ir a outro dos concelhos centristas, Santana. Das seis câmaras municipais governadas pelos democratas-cristãos, quatro das quais no continente e três delas no distrito Aveiro, o presidente do CDS deslocou-se também a Vale de Cambra, não tendo marcado presença em Albergaria-a-Velha, Oliveira do Bairro e Ponte de Lima durante as duas semanas que antecederam a eleição de domingo. (… continue a ler aqui)

PAN tentou convencer eleitores a não votarem “mais do mesmo”

Autárquicas: PAN tentou convencer eleitores a não votarem "mais do mesmo"
Inês Sousa Real confessa caravana’ na capital do país, onde confessou estar com “boas perspetivas” de conquistar pela primeira vez vereadores

Inês Sousa Real estreou-se na volta para as eleições autárquicas como porta-voz do Pessoas-Animais-Natureza – depois de ter sido eleita pelo partido em junho – e arrancou a ‘caravana’ na capital do país, onde confessou estar com “boas perspetivas” de conquistar pela primeira vez vereadores em concelhos como Aveiro, Cascais, Porto, Lisboa e Almada. Com o ‘pontapé’ de saída dado, o grosso da campanha do PAN consistiu em ações junto da população ou visitas a instituições ou associações ligadas a causas ambientais e aos direitos dos animais mas também sociais, humanitárias ou de saúde. (… continue a ler aqui)

Estreia da IL e Chega em campanha autárquica contra o Governo

Autárquicas: Estreia da IL e Chega em campanha autárquica contra o Governo
Concorrem pela primeira vez às autárquicas; a IL a 43 municípios e o Chega, mais ambicioso, a 220

A concorrer pela primeira vez numas eleições autárquicas, os dois partidos que há dois anos elegeram os primeiros deputados para a Assembleia da República fizeram a sua estreia com candidaturas próprias: os liberais em 43 municípios, além de outros sete em coligação, e o Chega, mais ambicioso, em 220. A campanha do líder da Iniciativa Liberal, João Cotrim Figueiredo, arrancou em Vila Nova de Gaia, mas à distância e, à moda dos últimos dois anos de pandemia, por videoconferência. Foi aí que a Iniciativa Liberal se apresentou às eleições autárquicas como “a alternativa ao poder socialista”. O tom do seu discurso de campanha também estava definido e onde quer que parasse à medida que ia subindo o país, de Lisboa a Matosinhos, trazia na bagagem as críticas ao Governo e ao PS. (… continue a ler aqui)

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