Faturação da hotelaria cresce 61% em 2021 e recupera quase 900 ME

A faturação do setor hoteleiro aumentou 61,2% em 2021, face a 2020, para 2.331 milhões de euros, dinamizada pela procura portuguesa e, sobretudo, estrangeira, segundo uma análise setorial hoje divulgada pela Informa D&B.

Faturação da hotelaria cresce 61% em 2021 e recupera quase 900 ME

No ano passado, o número de hóspedes no setor da hotelaria (incluindo hotéis, unidades de alojamento local, aparthotéis, apartamentos turísticos, estabelecimentos de turismo no espaço rural e de habitação, aldeamentos turísticos, Quintas da Madeira e pousadas) ultrapassou os 14,5 milhões, o que corresponde a um crescimento de quase 40% face a 2020. O número de dormidas atingiu os 37,5 milhões, mais 45,2% do que no ano anterior.

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Os dados apontam ainda para um crescimento de 38% das dormidas dos residentes em Portugal, para um valor de 18,8 milhões de euros, tendo este crescimento sido ainda superior no caso dos residentes no estrangeiro (+52,9%), “fruto do aumento da procura de residentes nos EUA, França, Itália e Reino Unido”.

Segundo a Informa D&B, “as previsões no curto prazo indicam uma continuidade da tendência em alta da faturação deste setor, mas ainda sem atingir os níveis pré-pandemia”: “Os valores de 2021 estão ainda ao nível dos que foram registados em 2014”, precisa. “A capacidade hoteleira disponível em Portugal contraiu bastante em 2020, em consequência da pandemia de covid-19. Considerando o conjunto de hotéis, estalagens, aparthotéis, apartamentos turísticos, aldeamentos turísticos, motéis, pensões e pousadas, o número total de camas disponíveis em dezembro de 2020 desceu para cerca de 344.800, menos 22% do que no ano anterior”, refere o comunicado.

Deste total, pouco mais de metade do total de camas (51%) correspondia a hotéis, seguindo-se as unidades de alojamento local (com 17,6%), os aparthotéis (10,6%), os apartamentos turísticos (8,7%), os estabelecimentos de turismo no espaço rural e de habitação (6,8%), os aldeamentos turísticos (4,8%) e as pousadas (0,5%).

A análise evidencia ainda que “a atividade do setor está concentrada nas zonas do Algarve, onde se localizavam cerca de 33% das camas disponíveis, no Norte e em Lisboa, ambas com cerca de 18%, e na zona Centro, com 16%”. “Os hotéis de maior dimensão localizam-se no Algarve, ascendendo a 256 o número médio de camas por hotel nesta zona disponíveis em dezembro de 2020, muito acima das 146 camas do conjunto de Portugal”, detalha.

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