Dentes dos golfinhos em cativeiro arrancados para turistas não se magoarem

Muitos casos de maus-tratos foram relatados pela associação World Animal Protection UK (WAP), que em um relatório mostra o outro lado do turismo indonésio.

Dentes dos golfinhos em cativeiro arrancados para turistas não se magoarem

As cenas idílicas em que vemos turistas a nadar com golfinhos escondem uma triste realidade. Muitos casos de maus-tratos foram relatados pela associação World Animal Protection UK (WAP), que num relatório mostra o outro lado do turismo indonésio. Para que os turistas não se magoem ao nadar com os golfinhos, os dentes destes animais são-lhes arrancados ou limados.

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O relatório foca o abuso de animais fruto do turismo nas ilhas de Bali, Lombo e Gili Trawangan. Os elementos do WAP, visitaram durante novembro de 2017, 26 locais naquelas ilhas onde se promove a iteração com animais selvagens. Para além dos golfinhos, o relatório refere ainda elefantes, orangotangos, tigres ou tartarugas. Nas 26 estruturas vivem 1500 e a associação sem fins lucrativos refere que estes  não têm cuidados veterinários e alimentação adequada.

Os golfinhos nadam em piscinas demasiado pequenas e muitas vezes são capturados e levados para os resorts de forma ilegal. Realizar saltos acrobáticos os interagir com humanos fora de água pode causar-lhes severos danos. «Quanto mais tempo um golfinho estiver fora de água, maiores são as probabilidades de desenvolverem exaustação pelo calor e desidratação», pode ler-se no documento. «É uma tragédia que Bali, um destino tão bonito para os turistas, force os seus animais selvagens a suportarem condições tão grotescas e horríficas», critica Steve McIvor, o CEO da WAP.

 

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