Portugal tem 16 concelhos em risco máximo de incêndio

Dezasseis concelhos do interior Norte e Centro e da região do Algarve apresentam hoje risco máximo de incêndio, segundo o Instituto Português do Mar e da Atmosfera.

Portugal tem 16 concelhos em risco máximo de incêndio

Dezasseis concelhos do interior Norte e Centro e da região do Algarve apresentam hoje risco máximo de incêndio, segundo o Instituto Português do Mar e da Atmosfera. Em risco muito elevado estão cerca de 70 municípios dos distritos de Bragança, Vila Real, Viseu, Guarda, Castelo Branco, Viseu, Coimbra, Leiria, Santarém, Portalegre e Faro. O IPMA colocou ainda em risco elevado mais de 70 concelhos dos distritos de Vila Real, Braga, Porto, Viseu, Aveiro, Coimbra, Leiria, Lisboa, Portalegre, Évora, Beja e Faro.

O restante território apresenta um risco moderado e reduzido, consoante a região. O risco de incêndio determinado pelo IPMA tem cinco níveis, que vão de reduzido a máximo. Os cálculos são obtidos a partir da temperatura do ar, humidade relativa, velocidade do vento e quantidade de precipitação nas últimas 24 horas. O período crítico de incêndios dura até final de setembro e, até lá, é proibido fazer queimadas extensivas ou queima de amontoados sem autorização, usar fogareiros ou grelhadores em todo o espaço rural, e fumar ou fazer qualquer tipo de lume nos espaços florestais.

É proibido ainda lançar balões de mecha acesa ou foguetes ou fazer trabalhos na floresta que possam originar faíscas. Para hoje, o IPMA prevê em Portugal continental pequena subida da temperatura no interior Norte e Centro, céu pouco nublado ou limpo e vento mais intenso na faixa costeira ocidental e nas terras altas. As temperaturas máximas vão variar entre os 23º (Viana do Castelo, Porto, Aveiro e Sagres) e os 33º (Évora) e as mínimas entre os 11º (Coimbra e Leiria) e os 18º (Faro).

Sicília em estado de emergência

A região da Sicília declarou estado de emergência na sequência dos incêndios que deflagraram nos últimos dias na ilha, enquanto que no centro e sul de Itália se mantém o alerta devido às temperaturas elevadas e ventos fortes. “Declaramos o estado de crise e de emergência para os próximos seis meses por causa dos graves incêndios que se registaram desde o final de julho e por causa do permanente risco das próximas semanas devido às excecionais condições meteorológicas”, disse hoje o presidente da região italiana da Sicília, Nello Musumeci.

No passado fim de semana ocorreram 50 incêndios na ilha tendo afetado em particular os municípios de Partinico, Campofelice di Fitalia, Vicaria, Roccapalumba e Polizzi Generosa. Os fogos estão igualmente a afetar a província de Reggio Calabria, (Calábria, sul de Itália) e ameaça o Parque Nacional de Aspromonte, uma zona recentemente incluída na lista de Património da Unesco.

No passado dia 06 de agosto, duas pessoas morreram numa quinta da localidade de San Lorenzo, Calábria, na altura em que tentavam apagar um fogo que destruía um olival.  Perante a situação na Calábria, o primeiro-ministro Mario Draghi assinou um decreto que prevê a mobilização nacional do sistema de proteção civil sendo que nas próximas horas devem ser enviados para a zona meios de combate a incêndios.

Em Molise, no centro de Itália, um incêndio ameaça também a localidade de Campomarino, de onde foram retiradas 400 pessoas que se encontravam em parques de campismo e hotéis.  As previsões meteorológicas indicam que esta semana as temperaturas em Itália podem ultrapassar os 45 graus em algumas províncias do sul do país.

 

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