Pau de Cabinda proibido em Portugal a partir de dia 14 de maio
O pau de Cabinda, o «Viagra dos pobres», vai ser proibido em Portugal por imposição da União Europeia. Os pobres vão ter de procurar outras soluções.
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A proibição de venda de pau de Cabinda já tinha sido pedida pela Comissão Europeia, ao Painel dos Aditivos Alimentares e Fontes Nutricionais Adicionadas aos Alimentos, da Autoridade Europeia para a Segurança dos Alimentos (EFSA). Fê-lo com base num parecer científico negativo sobre a avaliação da planta, de acordo com o artigo 8 do Regulamento (CE) nº 1925/2006 sobre a adição de vitaminas e minerais e outras substâncias aos alimentos.
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Pau de Cabinda vendido como suplemento alimentar
Este pedido decorreu da preocupação de um dos Estados-membros sobre a possibilidade de existirem «efeitos nocivos associados à ingestão de preparações de pau de Cabinda». Por exemplo, «em suplementos alimentares». O pedido à EFSA foi no sentido de «rever os dados científicos existentes sobre a possível relação entre a ingestão desta planta e os efeitos nocivos na saúde». E para aconselhar sobre o «nível de ingestão máxima tolerável» para a população em geral. Foi também solicitado um parecer relacionado com os sub-grupos da população. Na falta do «nível de ingestão máxima tolerável», foi pedido aconselhamento sobre a ingestão diária.
Não foi possível determinar «uma dose diária que não seja preocupante para a saúde humana»
Em 3 de Julho de 2013, a Autoridade Europeia para a Segurança dos Alimentos adoptou um parecer científico sobre a avaliação da segurança da utilização de pau de Cabinda. Concluiu que «a caracterização química e toxicológica da casca de pau de cabinda e as suas preparações utilizadas nos alimentos não é adequada para tirar conclusões acerca da sua segurança enquanto ingrediente em alimentos». Assim, não foi possível à Autoridade «proporcionar aconselhamento acerca de uma dose diária e das suas preparações que não seja preocupante para a saúde humana». Na dúvida, o pau de Cabinda passa a ser proibido em Portugal e na União Europeia.
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