Furacão Dorian: Cinco mortes confirmadas nas Bahamas

O primeiro-ministro das Bahamas, Hubert Minnis, disse que pelo menos cinco pessoas morreram nas ilhas Abacos, o primeiro ponto do arquipélago atingido pelo furacão Dorian.

Furacão Dorian: Cinco mortes confirmadas nas Bahamas

O primeiro-ministro das Bahamas, Hubert Minnis, disse ao final do desta segunda-feira, 2 de setembro, que pelo menos cinco pessoas morreram nas ilhas Abacos, o primeiro ponto do arquipélago atingido pelo furacão Dorian, que continua a flagelar a região.

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Minnis referiu ainda duas dezenas de feridos, bem como pessoas na ilha próxima Grande Bahama, em sérias dificuldades. Adiantou que as equipas de socorro darão resposta aos pedidos de ajuda assim que as condições climáticas o permitam. «Estamos no meio de uma tragédia histórica», afirmou.

Até agora, apenas o Ministério do Turismo das Bahamas tinha confirmado uma morte, enquanto o ministro dos Negócios Estrangeiros, Darren Henfield, referiu notícias de numerosos corpos a flutuarem nas ilhas Abacos. Henfield disse à cadeia televisiva ZNS que as informações sobre os corpos não podiam ser confirmadas oficialmente até que as autoridades se deslocassem ao local e o confirmassem.

Bahamas «em guerra e a ser atacadas»

O primeiro-ministro tinha declarado antes que as Bahamas estavam «em guerra e a ser atacadas» pelo Dorian, referindo-se aos efeitos do furacão no arquipélago atlântico com cerca de 700 ilhas, das quais à volta de três dezenas são habitadas.

Ruas inundadas, telhados e árvores arrancados: as primeiras imagens dão uma ideia da violência da tempestade. De acordo com as primeiras avaliações das autoridades e de responsáveis da Cruz Vermelha, cerca de 13.000 casas poderão ter danos ou ficado destruídas. As autoridades disseram ter recebido um número «enorme» de chamadas de pessoas em casas inundadas.

Hubert Minnis evocou danos «sem precedentes» devido às chuvas torrenciais e aos ventos violentos do Dorian, cuja intensidade alcançou no domingo os 295 quilómetros por hora. De acordo com o último boletim do Centro Nacional de Furações (NHC na sigla em inglês), emitido às 11:00 locais (16:00 em Lisboa), o Dorian baixou esta segunda-feira para a categoria 4 da escala Saffir-Simpson, após uma redução dos seus ventos máximos para os 250 quilómetros por hora, mas continua «extremamente perigoso».

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De acordo com o último relatório do Centro Nacional de Furacões (NHC), sediado em Miami, nos Estados Unidos, o furacão continua a afetar a ilha Grande Bahama e os moradores permanecem em abrigos. Esta terça-feira, 3 de setembro, o centro da tempestade estava a cerca de 48 quilómetros a nordeste da ilha de Freeport, na Grande Bahama, e a cerca de 160 quilómetros a leste de West Palm Beach, no estado norte-americano da Florida.

Segundo o NHC, o Dorian deve aproximar-se da costa leste da Florida na noite de terça para quarta-feira e depois segue para norte para a costa da Geórgia e Carolina do Sul na quarta-feira à noite. Na segunda-feira, o primeiro-ministro das Bahamas, Hubert Minnis, disse que pelo menos cinco pessoas morreram nas ilhas Abacos, o primeiro ponto do arquipélago atingido pelo furacão Dorian que estava na categoria 4.

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