Covid-19: Falta de vacinas limita agendamento em todo o País

A falta de vacinas obrigou a task force a suspender o autoagendamento para os maiores de 18 anos. Apesar disso, equipa liderada por Gouveia e Melo já tem data para retoma do processo.

Covid-19: Falta de vacinas limita agendamento em todo o País

A falta de vacinas obriga a task force a adotar em várias restrições. O autoagendamento está, por isso, sujeito a alterações no seu funcionamento, com maior expressão nas marcações para os dias 14 e 15 de agosto, em que a vacinação será realizada em exclusividade para os jovens com 16 e 17 anos, explica a task force.

A task force diz que perante “um ligeiro crescimento das listas de espera, foi decidido suspender até ao fim da presente semana o processo geral de autoagendamento e, dessa forma, permitir o natural escoar das listas de espera”. “A situação normal do autoagendamento será retomada no início da próxima semana”, adianta. Esta normalização só é possível graças à chegada nesta semana de cerca de 800 mil vacinas. Nesta segunda-feira foram entregues 370 mil doses. Para amanhã está prevista a entrega de 260 mil doses e para sexta-feira mais 162 mil.

Crianças com cancro entre as prioritárias

A suspensão do autoagendamento para a população adulta é justificada por estarmos “numa fase com grande número de segundas doses deixando, também face a alguma escassez momentânea de vacinas disponíveis, uma margem mais reduzida para as primeiras doses”. As crianças com idades entre os 12 e os 15 anos que tenham cancro ativo, diabetes, obesidade e insuficiência renal crónica estão entre as que devem ser vacinadas prioritariamente contra a covid-19, anunciou ontem a DGS.

A norma determina também como doenças prioritárias para vacinação a transplantação e a imunossupressão. Estão ainda incluídas doenças neurológicas, que englobam a paralisia cerebral e distrofias musculares, as perturbações do desenvolvimento, com Trissomia 21, e perturbações do desenvolvimento intelectual grave e profundo. A doença pulmonar crónica, doença respiratória crónica – como asma grave e fibrose quística – também estão entre as prioritárias.

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