Bacias do Barlavento e Lima com quantidade de água muito abaixo da média

As bacias do Barlavento, com 14,5%, e do Lima, com 19,2%, mantinham-se no final de fevereiro com a menor quantidade de água armazenada em Portugal continental, segundo dados do Sistema Nacional de Informação de Recursos Hídricos.

Bacias do Barlavento e Lima com quantidade de água muito abaixo da média

As bacias do Barlavento, com 14,5%, e do Lima, com 19,2%, mantinham-se no final de fevereiro com a menor quantidade de água armazenada em Portugal continental, segundo dados do Sistema Nacional de Informação de Recursos Hídricos. As médias de armazenamento para o mês de fevereiro são nas bacias do Barlavento e do Lima de 75,8% e de 65%, respetivamente.

Em janeiro e dezembro, estas duas bacias do Barlavento e do Lima já apresentavam disponibilidades de água de 14,4% e 16,7% e 14,3% e 22,2%, respetivamente. De acordo com os dados, no final de fevereiro estavam também com menor disponibilidade de água as bacias do Cávado (40,2%), Mira (41%), Sado (41,5%), Ave (47,9%) e Douro (50,6%). Estas bacias desceram todas relativamente ao mês de janeiro. Já as bacias do Arade (52,1%), Tejo (59,9%), Mondego (67%) e Guadiana (76,1%) tinham os níveis mais altos de armazenamento no final de fevereiro.

Cada bacia hidrográfica pode corresponder mais do que uma albufeira

Treze das 60 albufeiras monitorizadas tinham, no final de fevereiro, disponibilidades hídricas inferiores a 40% do volume total, enquanto sete apresentavam valores superiores a 80%, segundo o SNIRH. No último dia do mês de fevereiro e comparativamente ao mês anterior verificou-se um aumento do volume armazenado em sete bacias hidrográficas e uma descida em cinco.

Os armazenamentos de fevereiro de 2022 por bacia hidrográfica apresentam-se inferiores às médias de armazenamento de fevereiro (1990/91 a 2020/21), exceto para a bacia do Arade. A cada bacia hidrográfica pode corresponder mais do que uma albufeira.

 

 

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