Francisco Trincão e Pote Rúben Amorim partiu… e o balneário do Sporting desabou: “Comecei a chorar”

A versão oficial dizia que o plantel estava sereno, mas agora a verdade vem ao de cima. A saída de Rúben Amorim para o Manchester United não só abalou o balneário do Sporting… deixou-o em lágrimas. Trincão e Pote abriram o coração e revelaram: “Era como um pai para nós”.

A transferência de Rúben Amorim para o Manchester United  marcou o fim de um ciclo no Sporting e deixou uma marca profunda no balneário leonino. A saída do treinador, que conduziu os verdes e brancos a várias conquistas históricas, entre as quais dois campeonatos nacionais, foi recebida com enorme emoção por parte do plantel. No entanto, isto é algo que só agora começa a ser revelado pelos jogadores com mais proximidade ao técnico.

Na altura da saída, pouco se soube sobre o (real) ambiente vivido dentro do grupo, sendo a retórica transmitida pelo clube que os jogadores estavam tranquilos e preparados para atingir o objetivo que tinham em mente: O bicampeonato.

 

Declarações de Trincão e Pedro Gonçalves revelam emoção sentida no balneário com saída de Rúben Amorim para o Manchester United

Contudo, as declarações recentes de Francisco Trincão e Pedro Gonçalves trouxeram à tona a verdadeira dimensão do impacto da decisão de Amorim.
“Foi difícil, ele não saiu logo, não acreditávamos que saía”, confessou Trincão, referindo-se à mudança do treinador para o futebol inglês. O extremo revelou que o balneário ficou profundamente abalado: “Não sei se houve alguém que não chorasse. Ficou toda a gente triste. Estava tudo em choque”.

As palavras de Pedro Gonçalves foram ainda mais sentidas. O médio criativo, uma das principais figuras da era Amorim, não escondeu o laço pessoal que mantinha com o treinador: “O mister foi o treinador mais importante da minha carreira, sem ele não estaria aqui hoje. Tínhamos uma ligação muito forte, principalmente eu”.

Pote detalhou ainda que essa relação ia além do futebol: “Tínhamos uma ligação profissional e a nível familiar, ele gostava muito da minha mulher e conversavam muito. Ele sempre se preocupou para que eu estivesse bem tanto no campo como na vida pessoal”.

“Lembro-me que comecei a chorar, porque era uma pessoa de quem gostava mesmo e fiquei triste. Nunca lhe disse para não ir. Desejei boa sorte”, contou ainda, revelando também que “os jogadores perceberam todos”.

“Claro que ficámos tristes, porque era como um pai para nós, ele sabia quando estávamos tristes ou contentes, as palavras que precisávamos. Ficámos tristes, mas compreendemos a decisão e desejo a maior sorte do mundo”.

Texto: Tiago Miguel Simões; Fotos: Impala

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