Fátima Lopes Fala da nova vida após os 50: “Fui muito corajosa”

A comunicadora frisa que, “para já”, não quer fazer televisão diariamente. Dedicada a vários projetos em simultâneo, não esquece o período que viveu depois de ter saído da TVI.

Foi há quatro anos que Fátima Lopes trocou a TVI, canal onde conduzia A Tarde É Sua, por uma vida incerta. A sua saída do canal de Queluz de Baixo foi “pouco bonita”, como a própria designou numa entrevista recente à NOVA GENTE. Agora, a comunicadora explica, também à nossa revista, como esse período a obrigou a fazer um “luto”. “Foi o luto de uma televisão diária”, começa por dizer.

A conversa surgiu a propósito do livro Virar a Página, da autoria dos psicólogos Sofia Gabriel e Mauro Paulino, que Fátima Lopes apresentou na passada segunda-feira, 19 de maio, no El Corte Inglês, em Lisboa.

“É bastante exigente, cansativo”

“Fazer televisão todos os dias é bastante exigente, é bastante cansativo e não permite ter liberdade de agenda. (…) Eu não conseguia a liberdade que hoje tenho para ir onde estão os projetos que me interessam. Uma coisa é certa: se eu não tivesse feito o percurso que fiz, desses 27 anos em televisão, eu não ia a lado nenhum destes, porque não tinha o nome que tenho hoje. Por isso, tenho gratidão máxima à televisão, porque ela, no fundo, ajudou-me a construir o nome que eu tenho. É um caminho ao qual estou muito, muito agradecida”, reconhece.

Apesar de ter deixado de estar todos os dias em antena – Fátima Lopes tem feito reportagens para a SIC e apresenta a série documental Aqui Há Mão, no Casa e Cozinha –, garante que a sua paixão pelo pequeno ecrã não esmoreceu, referindo-se a si mesma como alguém que “deixou de fazer programas diários, mas mantém intacta a sua paixão”.

Saiba mais na NOVA GENTE que está nas bancas.

Texto: Ana Filipe Silveira

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