Eládio Clímaco faz revelação: «É um desgosto que tenho, não ter um filho»

Eládio Clímaco revela como perdeu o grande amor da sua vida, que garante ainda hoje amar. «Quando eu disse que não podia casar sem fazer a tropa, ela casou-se com a primeira pessoa que apareceu», contou.

Eládio Clímaco faz revelação: «É um desgosto que tenho, não ter um filho»

Com apenas 13 anos, Eládio Clímaco apaixonou-se perdidamente. Viveu um amor intenso até aos 22 mas nunca chegou a casar com a mulher que, até hoje, lhe roubou o coração.

No «Alta Definição» da SIC, o veterano da televisão portuguesa explica como perdeu esse amor. «Tive uma paixão que a minha mãe sempre quis contrariar. Ela lá sabia porquê. Os meus pais desfizeram esse casamento. Foi extremamente difícil para mim», recorda.

Eládio Clímaco revela que, anos mais tarde, voltou a reencontrar a ex-namorada, «já casada, com filhos». «Cheguei a ter o filho dela no colo. Mas isso deu-me uma sensação estranha da qual eu fugi».

O apresentador de 76 anos disse que, depois desse amor, viveu «paixões fugazes», nenhuma igual à primeira. «Foi uma paixão doentia, avassaladora. Era uma paixão que me transcendia». No entanto, a força desse amor, como conta, não era igual da parte da sua amada. «Quando eu disse que não podia casar sem fazer a tropa, ela casou-se com a primeira pessoa que apareceu». 

Eládio Clímaco disse ainda que lamenta nunca ter tido descendência: «É um desgosto que eu tenho, não ter um filho». 

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«Já esbarro com a morte»

Com um núcleo reduzido de amigos e, com 76 anos, Eládio Clímaco conta como lida com a perspetiva da finitude da vida. «Não estou bem com a morte. Talvez viva num mundo irreal», confessa, dizendo ainda: «Já esbarro com a morte».

No programa da SIC, Eládio Clímaco contou também como cuidou dos pais até ambos morrerem. «Fui apresentador e cuidador. Cuidei dos meus pais até à hora da morte. É terrível ver a degradação das pessoas».

A mãe, que sofria de demência, foi a primeira a partir. Depois, o pai, que morreu na casa onde Eládio Clímaco ainda hoje vive. «Chorei durante dias. Depois, as lágrimas secaram um bocadinho». 

 

 

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