Betty Grafstein Fazia queixas aos amigos de José Castelo Branco: “Tirem-me disto!”

José Castelo Branco está a ser acusado de violência doméstica. As denúncias foram feitas pela mulher, Betty Grafstein.

José Castelo Branco concedeu uma entrevista exclusiva com a SIC Notícias, após ser chamado à Direção-Geral de Reinserção Social, em Lisboa, para receber a pulseira eletrónica. De recordar que o socialite não se pode aproximar a menos de um quilómetro de Betty Grafstein.

Em declarações à estação de Paço de Arcos, o negociador de arte insiste: “Qual violência doméstica? ‘Ai as nódoas negras que tem’… então, mas está tudo maluco? Uma senhora com 95 anos! A caminho dos 96… basta, fazer isto [toque no braço] e ela fica marcada com uma nódoa negra enorme, até ficam os dedos”, apontou.

No entanto, confirma que impunha as suas vontades. “Vai dizer-vos shaking, que é o segurar atrás e eu dizer ‘Betty, por favor’ para eu não a deixar cair. Se isso é shaking, é shaking. Mas eu estou a fazer shaking para ela não cair“, explicou. “Não se sentiu nunca um bully?”, questionou a jornalista.

“A Betty queixava-se muita vez… Dizia muitas vezes ‘tu fazes bullying comigo'”, começou por confessar. “Eu sou controlador, sou, pelo bem dela. A Betty estava sempre a queixar-se aos meus amigos, a todos os meus amigos!”, revelou. 

“‘Limpem a minha maquilhagem!’, ‘O José pôs demasiada maquilhagem’, ‘Eu estou com muita maquilhagem’, ‘Eu estou uma drag queen’, ‘Tirem-me, tirem-me disto!’, ‘Ele quer-me obrigar a pôr aqueles saltos’“, detalhou. “Isso é uma espécie de violência… estava a tentar obrigá-la a uma coisa que ela não queria…”, alertou a jornalista.

Leia ainda: Betty Grafstein não foi morta por José Castelo Branco porque “não calhou”

“Posso sair”!

À saída da Direção-Geral de Reinserção Social, José Castelo Branco reagiu à colocação da pulseira eletrónica. “Já cá está”, disse, a rir. “Eu como bom cidadão, apesar de ser americano (…) cumpro a lei”, garantiu.

O colecionador de arte assegurou também que pode andar livremente, mesmo que seja para fora de Portugal. “Posso sair, tenho os dois passaportes comigo. Se for preciso renunciar a nacionalidade portuguesa, renuncio”, afirmou.

Texto: Luís Sigorro; Fotos: Impala/Redes Sociais

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