O documentário perturbador sobre Michael Jackson: «Começou com toques, depois com sexo oral»

«Leaving Neverland» é um documentário sobre os crimes de pedofilia alegadamente cometidos por Michael Jackson. O filme já estreou e deixou a audiência chocada

O documentário «Leaving Neverland» estreou no passado dia 25 de janeiro, no festival de cinema Sundance, e está a gerar polémica no mundo inteiro. O filme trata ao detalhe alguns dos abusos sexuais alegadamente cometidos por Michael Jackson a menores.

Passados quase 10 anos desde que o cantor morreu, duas vítimas dão a cara, hoje com mais de 30 anos, e falam detalhadamente sobre os abusos que diziam ter sofrido nas mãos do ícone da pop. Os testemunhos dos dois homens, Wade Robson e James Sfechuck, e as imagens do rancho Neverland, onde terão ocorrido os crimes, são tão chocantes que o presidente do festival, John Cooper, optou por ter profissionais de saúde durante o visionamento do documentário, caso houvesse alguém na audiência a sentir-se mal. A Rolling Stone assegura que o público saiu chocado da sala.

«Leaving Neverland», que está dividido em duas partes, tendo quatro horas de duração no total, tem descrições explicitas dos abusos sexuais alegadamente praticados pelo rei da Pop quando as vítimas tinham sete e oito anos.

De acordo com a descrição do El Mundo, no vídeo, ambos os homens contam que Michael Jackson despia-se, masturbava-se, mostrava-lhes pornografia constantemente e que lhes pedia para que a relação fosse mantida em segredo. «Começou com toques, depois passou a beijar-me, a beijar com a língua e depois sexo oral», conta uma das alegadas vítimas. Wade Robson e James Sfechuck apresentaram queixa, em 2013 e 2014, do cantor mas ambos os casos foram arquivados.

No documentário, que sugere que houve muitas mais crianças abusadas pelo membro mais novo dos Jackson 5, Neverland é descrita como uma casa construída para proteger o artista através de alarmes e divisões secretas.

Família de Michael Jackson diz que documentário é «linchamento público» e «um assassinato de uma personalidade»

«Estamos furiosos que os meios de comunicação, sem rasto de prova ou evidência física, tenham decidido acreditar na palavra de dois mentirosos comprovados ao invés da palavra de centenas de familiares e amigos de todo o mundo que passaram tempo com Michael, muitos em Neverland, e que experimentaram a sua amabilidade lendária e generosidade global», pode ler-se num comunicado enviado pelos Jackson sobre o documentário da cadeia HBO, dirigido por Dan Reed.

Michael Jackson foi absolvido em tribunal após ter sido acusado, em 1993 e 2003, de abusar sexualmente de menores. O julgamento mediático terminou em 2005, quatro anos antes da morte do artista.

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