A Polícia Judiciária de Lisboa, através da secação de crimes sexuais, está a investigar se o pintor de construção civil, de 25 anos, detido por violar e esfaquear uma agente imobiliária perto de Sobral de Monte Agraço, já tinha tentado fazer o mesmo a outra profissional do mesmo ramo. Edgar Teodoro está preso na cadeia de Lisboa, onde deu entrada na quarta-feira para cumprir preventiva. Tal como os restantes reclusos, irá passar duas semanas na Ala F em quarentena, como medida de prevenção contra a covid-19.

Edgar terá ficado obcecado pela imagem da vítima, de 34 anos, quando a viu num cartaz publicitário, junto a uma moradia antiga. Entrou numa espiral de loucura e resolveu que tinha de ter sexo com ela. Fez-se passar por cliente e visitou duas vezes a casa com a vendedora. De acordo com o Correio da Manhã, a 12 de setembro contactou-a para uma terceira visita – que serviria para concluir o negócio – e foi aí que preparou o ataque. Munido de uma faca, esfaqueou-a e violou-a.

Agora, e já com o predador detido, a PJ procura confirmar uma informação recebida durante a recolha de indícios que antecederam a ida do mesmo a juiz. O pintor terá, também neste mês, marcada uma visita a outro imóvel à venda na zona. A mediação era, tal como no caso da violação, de uma mulher. No entanto, até ao momento, ainda não foi formalizada queixa que permita obter mais pormenores sobre um novo crime. De acordo com o mesmo jornal, o agressor vivia com uma mulher.

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