Fábio Silva esteve na arena de Manchester com a filha de 13 anos quando o atentado suicida aconteceu. Em declarações ao Diário de Notícias da Madeira, o madeirense relata que estava “a 50 metros” do local quando se deu a explosão.

“Tínhamo-nos levantado dos lugares e nem dois minutos depois de acabar o concerto estávamos no corredor principal e ouvimos um estoiro, olhei à volta e não sabia o que se passava e foi quando começaram a abrir as portas todas e as crianças a fugir, gritar e chorar”, recorda Fábio.

Quando o português se apercebeu do caos, decidiu pegar na filha e fugir do local. “Corremos pelas escadas até chegar à rua”.

Não houve revista à entrada do concerto

Fábio Silva aponta o dedo aos responsáveis de segurança do local onde decorreu o concerto de Ariana Grande e critica a falta de medidas preventivas. “Eu acho que o pessoal entrou todo à vontade. Já estive no Pavilhão Atlântico e fui revistado propriamente com detectores de metal, ali só pediam para abrir as malas”.

O atentado levado a cabo por Salman Abedi, britânico de origem líbia, matou 22 pessoas e já foi reivindicado pelo Estado Islâmico.

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