Rosário Teixeira chora morte de mãe no abraço do pai

A mãe do magistrado Rosário Teixeira morreu na sequência de um incêndio que deflagrou na residência da família, durante a tarde da passada quarta-feira, nas Caldas da Rainha

Rosário Teixeira chora morte de mãe no abraço do pai

O procurador Rosário Teixeira, de 56 anos, perdeu a mãe, Maria Idalina do Rosário, de 83 anos, na passada quarta-feira, dia 21 de fevereiro, devido a um incêndio que deflagrou na casa da família, no centro das Caldas da Rainha. O fogo terá começado devido a um curto circuito.

De acordo com o Correio da Manhã, Rosário Teixeira chegou às Caldas por volta das 17h, passado duas horas do incidente ter ocorrido. O pai do magistrado, José Augusto Rosário, de 85 anos, estava a receber assistência psicológica numa loja ao lado de casa, quando viu o filho. Mal se encontraram, o magistrado e o pai ficaram um longo período abraçados.

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José Augusto Rosário não estava em casa quando as chamas propagaram-se pela habitação. Segundo a mesma publicação, o pai de Rosário Teixeira ter-lhe-à dito que nada pôde fazer para impedir a tragédia. José Augusto terá sido impedido pelos vizinhos de entrar na habitação, quando se deparou com o incêndio.

Claramente em desespero e sofrimento, o procurador foi igualmente amparado por vizinhos e amigos que se encontravam no local. A mãe do procurador sofria de Alzheimer e ultimamente tinha dificuldades de mobilidade.

Fumo das chamas dificulta salvamento

Maria Idalina do Rosário estava sozinha, com um aquecedor ligado, quando se deu o curto circuito. O primeiro socorro foi feito pelos vizinhos que viram a sua ação dificultada devido ao intenso fumo provocado pelas chamas. Vizinhos lamentam não ter conseguido entrar na sala e salvar a mãe do magistrado.

Rosário Teixeira acompanhou as perícias das autoridades e apenas abandonou o local quando foi retirado o corpo da mãe, por volta das 20h. A autópsia do corpo deverá ocorrer esta sexta-feira, dia 23 de fevereiro. Neste sentido o funeral da mãe do magistrado apenas poderá ser marcado, após todos os exames médicos necessários serem realizados, para excluir a hipótese de crime.

Jorge Rosário Teixeira, natural das Caldas da Rainha, é procurador do Ministério Público. O magistrado destacou-se nos últimos pela sua ação no combate ao crime económico e a branqueamento de capitais. O procurador destacou-se no caso Furacão, no do BPN e, mais recentemente, no da Operação Marquês.

 

 

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