Rosa Grilo desmentida em tribunal por nova testemunha

Rosa Grilo volta a ser desmentida em tribunal.

Rosa Grilo desmentida em tribunal por nova testemunha

Rosa Grilo  e António Joaquim estão presentes no Tribunal de Loures esta terça-feira, 1 de outubro, para a quarta sessão do julgamento. A arguida explicou em sessões anteriores que foi ao supermercado com os angolanos que a tinham agredido e posteriormente assassinado o marido em casa. A arguida explicou que os agressores a mandaram entrar no supermercado para ir falar com duas conhecidas que se encontravam no local. Foi também levantar dinheiro, para «manter a normalidade».

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«Não sei se fiz compras ou não», respondeu à juíza. Esta terça-feira, foram ouvidas as duas pessoas com quem Rosa Grilo falou no supermercado. Uma das testemunhas refere que a arguida estava na linha de caixas com «pelo menos um saco de areia para gatos e outras coisas que não me lembro no tapete da caixa».

Sobrinha de Luís Grilo primeira a ser ouvida

A primeira testemunha a ser ouvida foi a sobrinha de Luís Grilo, Sandra Grilo, que falou sobretudo sobre o estado de espírito de Renato quando soube do desaparecimento do pai, aquando do aparecimento do corpo e atualmente. «Não o acompanhei logo a seguir ao desaparecimento do pai, porque o Renato estava com a mãe e eu andava nas buscas», explicou.

A sobrinha do triatleta conta que o menor apresentava um comportamento «normal», mesmo depois de saber do desaparecimento de Luís Grilo. «Não demonstrava preocupação ou angústia.» Quando o corpo do triatleta apareceu sem vida, num terreno baldio, e com sinais de violência, Renato começou a frequentar uma psicóloga, por indicação de Sandra. «Com a morte do pai, o Renato começou a ter ataques de ansiedade.» Desde então que o jovem tem sido acompanhado por especialistas. «Ele está muito revoltado. Pergunta sempre por que é que isto lhe está a acontecer.»

Vizinha vê o porta bagagens do carro de Rosa Grilo aberto

A vizinha de rosa grilo e do triatleta foi a última testemunha ouvida na parte da manhã. A mulher conta que costumava ir a casa da arguida. Na altura do desaparecimento de Luís Grilo encontrava-se de férias no Algarve, regressando no dia 19 de julho. Sem saber precisar o momento, mas «por volta de final de julho», viu «o porta-bagagens aberto do carro da Rosa e alertei-a», afirma. «A Rosa disse-me que se tinha entornado qualquer coisa na bagageira e que estava a limpar.»

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