Rússia anuncia fim das obras de reconstrução da ponte da Crimeia

As autoridades russas anunciaram hoje o fim das obras de restauro da ponte da Crimeia, que une esta península ucraniana ocupada à Rússia, e que foi gravemente danificada por uma explosão em outubro de 2022.

Rússia anuncia fim das obras de reconstrução da ponte da Crimeia

Rússia anuncia fim das obras de reconstrução da ponte da Crimeia

As autoridades russas anunciaram hoje o fim das obras de restauro da ponte da Crimeia, que une esta península ucraniana ocupada à Rússia, e que foi gravemente danificada por uma explosão em outubro de 2022.

“Hoje o trânsito foi retomado na segunda ferrovia da ponte da Crimeia”, escreveu o vice-primeiro-ministro russo, Marat Jusnullin, na rede social Telegram.

O vice-primeiro-ministro destacou especialmente o papel dos trabalhadores na reconstrução da ponte Kerch, uma “importante infraestrutura” da Rússia.

Neste sentido, Jusnullin lembrou que os trabalhos foram executados com rapidez, o que permitiu a reabertura do trânsito, em fevereiro de 2023, antes da data prevista.

A ponte, com 19 quilómetros de extensão, foi parcialmente danificada pela explosão de um veículo em outubro de 2022.

O Presidente russo, Vladimir Putin, atribuiu a Kiev a responsabilidade pela explosão e acusou os serviços secretos ucranianos de cometerem um “ato terrorista”.

Dois dias depois, a Rússia lançou o primeiro ataque com mísseis aéreos contra as infraestruturas de energia ucranianas.

 A ofensiva militar lançada a 24 de fevereiro de 2022 pela Rússia na Ucrânia causou até agora a fuga de mais de 14,6 milhões de pessoas — 6,5 milhões de deslocados internos e mais de 8,1 milhões para países europeus -, de acordo com os mais recentes dados da ONU, que classifica esta crise de refugiados como a pior na Europa desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).

Pelo menos 18 milhões de ucranianos precisam de ajuda humanitária e 9,3 milhões necessitam de ajuda alimentar e alojamento.

A invasão russa — justificada pelo Presidente russo, Vladimir Putin, com a necessidade de “desnazificar” e desmilitarizar a Ucrânia para segurança da Rússia – foi condenada pela generalidade da comunidade internacional, que tem respondido com envio de armamento para a Ucrânia e imposição à Rússia de sanções políticas e económicas.

A ONU apresentou como confirmados desde o início da guerra 8.709 civis mortos e 14.666 feridos, sublinhando que estes números estão muito aquém dos reais.

DZS/PDF // PDF

By Impala News / Lusa

Impala Instagram


RELACIONADOS