Ratos atacam tripulação da Ryanair

Ratos trepam pernas e saltam para cima de membros da tripulação de cabine da Ryanair e funcionários da companhia aérea estão desesperados.

Ratos atacam tripulação da Ryanair

Quando os membros de tripulação de cabine da Ryanair vão para a sala de funcionários estão à espera de alguns momentos em que possam estar descontraídos a descansar. Mas nem sempre isso acontece. Recentemente, os funcionários da companhia aérea foram atacados por ratos. De acordo com notícias avançadas pelo Daily Star, estima-se que 500 funcionários tenham sido afetados pela praga.

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Tudo aconteceu em Inglaterra, no aeroporto de Manchester, e, em conversa com o Liverpool Echo, um funcionário da Ryanair conta o que está a acontecer. “Eles [ratos] sobem pelas pernas das pessoas. Correm à volta dos nossos pés”, começa por dizer. “Um deles saltou para o ombro da minha colega enquanto ela dormir. Estão a pular para cima de nós. Basicamente, somos o parque de diversões deles”, acrescenta. O funcionário, que pediu para não ser identificado, dá conta que o problema remonta a setembro de 2022. Foi nesta altura que foi apresentada uma queixa à Ryanair e ao Manchester Airports Group.

“Basicamente, somos o parque de diversões deles”

“Está a ficar muito pior agora. Quando a sala está silenciosa, podemos ouvi-los a correr para cima de nós, a arranhar paredes e o teto. Chegou ao ponto em que nos recusamos a sentar na sala. Está a ficar muito mau”, desabafa. “Enviamos pedidos todos os dias para a Ryanair e para o aeroporto de Manchester sobre isso, e ninguém parece estar interessado em responder”, lamenta. “Temos pessoas com medo de roedores. Uma menina teve um ataque de ansiedade e está a ficar fora de controlo. As pessoas já chegam ansiosas”, termina.

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Um porta-voz do Aeroporto de Manchester acabou por reagir ao Liverpool Echo. “Estamos cientes de um problema de pragas numa área de briefing usada pela Ryanair. Estamos a trabalhar com a companhia aérea e nomeámos especialistas em controlo de pragas para resolver isto o mais rápido possível”, explica.

Texto: Bruno Seruca; Fotos: Shutterstock

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