Quase 4 mil desempregados (3.932) ficaram sem subsídio de desemprego no ano de 2018. Em causa está o não cumprimento das obrigações previstas na lei. Segundo um relatório de atividades da Comissão de Recursos do Instituto do Emprego e Formação Profissional (IEFP), citado pelo Público, este número representa um aumento de 67,4 por cento em relação ao ano anterior.

A falta de comparência a convocatórias do centro de emprego (70 por cento) é, segundo os dados consultados pela mesma publicação, o principal motivo que levaram os centros de emprego nacionais a cortarem o pagamento do subsídio de desemprego.

Na origem deste motivo está, alegam os desempregados, o facto de não terem recebido pelo correio a convocatória em questão para comparecerem no centro de emprego. A Comissão de Recursos considera que há problemas «graves na entrega de correspondência por parte dos CTT» e refere a comunicação eletrónica como alternativa.

Aumento do corte de subsídios surge numa altura em que os números oficiais de desemprego são os mais baixos

O aumento do corte de subsídios surge numa altura em que os números oficiais de desemprego são os mais baixos dos últimos anos e o número de desempregados a receber apoios recuou.

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